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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Proposta das parcerias público-privadas será votada só em agosto


O prefeito de Belém, Duciomar Costa, solicitou ontem a retirada do processo que justificou a convocação do período extraordinário na Câmara Municipal de Belém para votar o projeto das Parcerias Público-Privadas (PPPs), que permite a privatição de serviços públicos da capital. Com isso, os vereadores entraram de recesso e a matéria, prioritária para a gestão municipal, volta a ser discutida apenas em agosto.
Existiam, na Câmara, dois projetos do Executivo relacionados às PPPs. O primeiro revoga a lei que concede os serviços de água e esgoto da capital à Cosanpa, devolvendo-os à Saaeb. O segundo é o das Parcerias Público-Privadas (PPPs), pelo qua o município passa a ter permissão para privatizar serviços públicos da capital.
Para privatizar o sistema de água e esgoto, a Prefeitura de Belém precisaria aprovar a primeira matéria, devolvendo assim o sistema ao município. Porém, na última terça-feira, o prefeito Duciomar Costa pediu que fosse retirado de pauta o projeto de revogação. E ontem foi o próprio projeto das PPS.
O ofício encaminhado pelo prefeito foi lido pelo presidente da Câmara, Walter Arbage (PTB), e recebido com festa pelos parlamentares da oposição. Segundo Walter Arbage, Duciomar tomou a decisão para atender a um pedido da própria base aliada. "Ontem (terça-feira), eu conversei com o líder do governo, Orlando Reis (PV) e decidimos conversar com o prefeito. Falamos a ele sobre o desejo desta Casa de que fosse declarado o recesso. O prefeito, sem pestanejar, atendeu o nosso pedido", informou o presidente.
Arbage adiantou que o projeto das PPPs será o primeiro a ser apreciado em agosto, quando a Casa retoma seus trabalhos. Para o presidente da Câmara, o fim das sessões extras não representa prejuízo ou derrota para a gestão municipal que tenta aprovar a matéria. "Os russos, quando recuaram para que os alemães avançassem, os alemães morreram dizimados. Nem sempre o recuo é derrota", compara Walter Arbage.
O líder do Governo na Câmara, Orlando Reis, disse que a bancada de apoio pediu o fim do período extraordinário porque muitos vereadores são candidatos às eleições de outubro e teriam dificuldades para comparecer às sessões. "É um projeto longo, complicado, que ia acabar com o recesso", disse.

Jornal "O Diário do Pará"
foto: Tarso Sarraf
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Na realidade, foi mais uma vitória dos movimentos que se organizam nas ruas, nos locais de trabalho e nos locais de moradia.
Essa "coisa" que desgoverna minha cidade precisa urgentemente ser cassada.

FICHA MAIS QUE LIMPA NELE !

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