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terça-feira, 30 de março de 2010

NA SEGUNDA QUARTA LUA DE XANGÔ
A 240 HORAS DO NOVO ASTRAL
QUE ELA DERRAME SOBRE NÓS A SUA
ABUNDIA

- Seu nome?- Abu Abdalah Sarafi.

- Sexo?- ... Quatro vezes por semana ...

- Não, não, não! Homem ou mulher?

- Homem, mulher .... algumas vezes camelo ...

“Preconceito é juízo de valor que se faz sem conhecer os fatos. Em geral é fruto de uma generalização ou de um senso comum rebaixado. O preconceito contra Lula tem pelo menos duas raízes: a visão de classe, de que todo operário é ignorante, e a supervalorização do saber erudito, em detrimento de outras formas de saber, tais como o saber popular ou o que advém da experiência ou do exercício da liderança. Também não se aceita a possibilidade de as pessoas transitarem por formas diferentes de saber”.

“A linguagem do Preconceito” Bernardo Kucinski Professor titular do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA/USP.

Foi produtor e locutor no serviço brasileiro da BBC de Londres e assistente de direção na televisão BBC.

É autor de vários livros sobre jornalismo

O CONVITE

Não me interessa saber como você ganha a vida. Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração. Não me interessa saber a sua idade. Quero saber se você correria risco de parecer tolo por amor, pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo. O que eu quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições da vida o enriqueceram ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor. Quero saber se você consegue conviver com a dor, a minha ou a sua, sem tentar escondê-la, disfarçá-la, remediá-la. Quero saber se você é capaz de conviver com a alegria, a minha ou a sua, de dançar com total abandono e deixar o êxtase penetrar até a ponta dos seus dedos... sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, que nos lembremos das limitações da condição humana. Não me interessa saber se a história que você me conta é verdadeira. Quero saber se é capaz de desapontar o outro para se manter fiel a si mesmo. Se é capaz de suportar uma acusação de traição e não trair sua própria alma, ou ser infiel e, mesmo assim, ser digno de confiança. Quero saber se você consegue viver com o fracasso, o seu e o meu, e ainda assim pôr-se de pé na beira do lago e gritar para o reflexo prateado da lua cheia: Sim ! Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem. Quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito para alimentar seus filhos. Não me interessa o que você conhece ou como chegou até aqui. Quero saber se vai permanecer no centro do fogo comigo sem recuar. Não me interessa onde, o que ou com quem estudou. Quero saber o que sustenta, no seu íntimo, quando tudo mais desmorona. Quero saber se você é capaz de ficar só consigo mesmo e se nos momentos vaziosrealmente gosta de sua companhia. (Oriah Mountain Dreamer)

O representante do censo pergunta ao caipira:- Quantos filhos o senhor tem?
- Bão ... as minina são seis ... os minino são quatro ...
- Então sua prole é grande? - Grande até que não, mas tá sempre dura ...

Luta, Substantivo Feminino

São mulheres de diferentes cidades do Brasil. Algumas amamentavam. Outras, grávidas, pariram na prisão ou, com a violência sofrida, abortaram. Não mereciam o inferno pelo qual passaram, ainda que fossem bandidas e pistoleiras. Não eram. Eram estudantes, professoras, jornalistas, médicas, assistentes sociais, bancárias, donas de casa. Quase todas militantes, inconformadas com a ditadura militar que em 1964 derrubou o presidente eleito. Foram presas, torturadas, violentadas. Muitas morreram ou desapareceram lutando para que hoje nós vivêssemos numa democracia. As histórias de 45 dessas mulheres mortas ou desaparecidas estão contadas no livro “Luta, Substantivo Feminino”, lançado quinta-feira passada, na PUC de São Paulo, na presença de mais de 500 pessoas. O livro contém ainda o testemunho de 27 sobreviventes e muitas fotos. Se um poste ouvir os depoimentos dilacerantes delas, o poste vai chorar diante da covardia dos seus algozes. Dá vergonha viver num mundo que não foi capaz de impedir crimes hediondos contra mulheres indefesas, cometidos por agentes do Estado pagos com o dinheiro do contribuinte. VEJAM ALGUNS DOS DEPOIMENTOS
Rose Nogueira - jornalista, presa em 1969, em São Paulo, onde vive hoje. “Sobe depressa, Miss Brasil’, dizia o torturador enquanto me empurrava e beliscava minhas nádegas escada acima no Dops. Eu sangrava e não tinha absorvente. Eram os ‘40 dias’ do parto. Riram mais ainda quando ele veio para cima de mim e abriu meu vestido. Segurei os seios, o leite escorreu. Eu sabia que estava com um cheiro de suor, de sangue, de leite azedo. Ele (delegado Fleury) ria, zombava do cheiro horrível e mexia em seu sexo por cima da calça com um olhar de louco. O torturador zombava: ‘Esse leitinho o nenê não vai ter mais’”. Izabel Fávero - professora, presa em 1970, em Nova Aurora (PR). Hoje, vive no Recife, onde é docente universitária: “Eu, meu companheiro e os pais dele fomos torturados a noite toda ali, um na frente do outro. Era muito choque elétrico. Fomos literalmente saqueados. Levaram tudo o que tínhamos: as economias do meu sogro, a roupa de cama e até o meu enxoval. No dia seguinte, eu e meu companheiro fomos torturados pelo capitão Júlio Cerdá Mendes e pelo tenente Mário Expedito Ostrovski. Foi pau de arara, choques elétricos, jogo de empurrar e ameaças de estupro. Eu estava grávida de dois meses, e eles estavam sabendo. No quinto dia, depois de muito choque, pau de arara, ameaça de estupro e insultos, eu abortei. Quando melhorei, voltaram a me torturar”. Hecilda Fontelles Veiga - estudante de Ciências Sociais, presa em 1971, em Brasília. Hoje, vive em Belém, onde é professora da Universidade Federal do Pará. “Quando fui presa, minha barriga de cinco meses de gravidez já estava bem visível. Fui levada à delegacia da Polícia Federal, onde, diante da minha recusa em dar informações a respeito de meu marido, Paulo Fontelles, comecei a ouvir, sob socos e pontapés: ‘Filho dessa raça não deve nascer’. (…) me colocaram na cadeira do dragão, bateram em meu rosto, pescoço, pernas, e fui submetida à ‘tortura cientifica’. Da cadeira em que sentávamos saíam uns fios, que subiam pelas pernas e eram amarrados nos seios. As sensações que aquilo provocava eram indescritíveis: calor, frio, asfixia. Aí, levaram-me ao hospital da Guarnição de Brasília, onde fiquei até o nascimento do Paulo. Nesse dia, para apressar as coisas, o médico, irritadíssimo, induziu o parto e fez o corte sem anestesia”. Inês Etienne Romeu - bancária, presa em São Paulo, em 1971. Hoje, vive em Belo Horizonte. “Fui conduzida para uma casa em Petrópolis. O dr. Roberto, um dos mais brutais torturadores, arrastou-me pelo chão, segurando-me pelos cabelos. Depois, tentou me estrangular e só me largou quando perdi os sentidos. Esbofetearam-me e deram-me pancadas na cabeça. Fui espancada várias vezes e levava choques elétricos na cabeça, nos pés, nas mãos e nos seios. O ‘Márcio’ invadia minha cela para ‘examinar’ meu ânus e verificar se o ‘Camarão’ havia praticado sodomia comigo. Esse mesmo ‘Márcio’ obrigou-me a segurar seu pênis, enquanto se contorcia obscenamente. Durante esse período fui estuprada duas vezes pelo ‘Camarão’ e era obrigada a limpar a cozinha completamente nua, ouvindo gracejos e obscenidades, os mais grosseiros”. Dilea Frate - estudante de Jornalismo presa em 1975, em São Paulo. Hoje, vive no Rio de Janeiro, onde é jornalista e escritora. “Dois homens entraram em casa e me sequestraram, juntamente com meu marido, o jornalista Paulo Markun. No DOI-Codi de São Paulo, levei choques nas mãos, nos pés e nas orelhas, alguns tapas e socos. Num determinado momento, eles extrapolaram e, rindo, puseram fogo nos meus cabelos, que passavam da cintura”. Cecília Coimbra - estudante de Psicologia presa em 1970, no Rio. Hoje, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais e professora de Psicologia da Universidade Federal Fluminense: “Os guardas que me levavam, frequentemente encapuzada, percebiam minha fragilidade e constantemente praticavam vários abusos sexuais contra mim. Os choques elétricos no meu corpo nu e molhado eram cada vez mais intensos. Me senti desintegrar: a bexiga e os esfíncteres sem nenhum controle. ‘Isso não pode estar acontecendo: é um pesadelo… Eu não estou aqui…’, pensei. Vi meus três irmãos no DOI-Codi/RJ. Sem nenhuma militância política, foram sequestrados em suas casas, presos e torturados”. São muitos os depoimentos, que nos deixam envergonhados, indignados, estarrecidos, duvidando da natureza humana, especialmente porque sabemos que não foi uma aberração, um desvio de conduta de alguns indivíduos criminosos, mas uma política de Estado, que estimulou a tortura, a ponto de garantir a não punição a seus autores, com a concordância e a conivência de muita gente boa “em nome da conciliação nacional”. No lançamento do livro na PUC, a enfermeira Áurea Moretti, torturada em 1969, pediu a palavra para dizer que a anistia foi inócua, porque ela cumpriu pena de mais de quatro anos de cadeia, mas seus torturadores nem sequer foram processados pelos crimes que cometeram: “Uma vez eu vi um deles na rua, estava de óculos escuros e olhava o mundo por cima. Eu estava com minha filha e tremi”. Os fantasmas que ainda assombram nossa história recente precisam ser exorcizados, como uma garantia de que nunca mais possam ser ressuscitados - escreve a ministra Nilcea Freire, ex-reitora da UERJ, na apresentação do livro, que para ela significa o “reconhecimento do papel feminino fundamental nas lutas de resistência à ditadura”. A lembrança de crimes tão monstruosos contra a maternidade, contra a mulher, contra a dignidade feminina, contra a vida, é dolorosa também para quem escreve e para quem lê. É como o sacrifício da missa para quem nele crê. A gente tem de lembrar diariamente para não ser condenado a repeti-lo: fazei isso em memória delas.
POR JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE Coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ), Pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO)
O cara chega pra gordinha e pergunta: "E aí? Rola?"

E a gordinha, toda feliz: "Rola sim, sim rola!"

E o cara: "Então deita que eu te empurro"

O caminho dos sonhos possíveis

O filme Um Sonho Possível, sob direção de John Lee Hancock, com o jovem Quinton Aaron e Sandra Bullock exibe um roteiro que mexe com os paradigmas da cultura ocidental e traz um aspecto a seu favor, ao ser inspirado em uma história real. O longa-metragem remete, de certa forma, a uma outra obra - Pedagogia dos Sonhos Possíveis - de Paulo Freire, publicada em 2001, postumamente à sua morte, sob organização de Ana Maria Araújo Freire, pela Editora UNESP. Em ambas as produções, há a ânsia pela quebra de preconceitos e de fronteiras físicas e mentais. Ao mesmo tempo, tratam da essência das palavras respeito, esperança e persistência. Nada de chavões, mas reflexo de uma realidade que integra os desafios da sociedade nos dias de hoje. Como dizia Freire - "para mim, desde o início, nunca foi possível separar a leitura das palavras da leitura do mundo...". Ao discutir os desafios sobre a alfabetização de jovens e adultos, ele proporcionava uma reflexão sobre o sentido da comunicação quebrar as barreiras das fachadas. Para isso, ele refletiu sobre a experiência prática do dia a dia. Com isso, concluiu que não deveria impor aos camponeses conhecimentos pré-concebidos, mas deixá-los à vontade para que trouxessem seu conhecimento sobre o seu contexto local e de mundo e sua habilidade para expressá-los com sua própria linguagem. O personagem Michael Oher, interpretado por Aaron, também aguardava alguém que o enxergasse e ouvisse, para que pudesse expressar e reconhecer a potencialidade de seus anseios e sonhos, se abrisse para o aprendizado das letras, da matemática e das ciências, mas acima de tudo, para o universo das relações. Fruto de uma família desestruturada, sem lar, esse jovem não havia perdido o bem mais precioso a um ser humano, a dignidade. Mesmo sem roupa, sem um endereço para voltar, e somente com uma oportunidade aberta em uma escola - que também teve de desconstruir modelos pré-concebidos para aceitá-lo integralmente- ele se reconheceu com um ator importante nesse mundo. Mas o que foi necessário? Simplesmente oportunidade, mas vale ressaltar que significou uma iniciativa de mão dupla. A personagem de Sandra Bullock, a bem-sucedida Anne Tuohy, também precisava dar um sentido aos seus discursos e valores. E foi assim, que as vidas dos dois se cruzaram e transformaram sonhos em ações concretas e conscientes. Ambos se doaram e se reconheceram em suas habilidades e fraquezas e, assim, puderam crescer juntos. Uma premissa que rege o caminho da educação libertadora proposto por Freire. Um de seus pensamentos destacado em Pedagogia dos Sonhos Possíveis reforça essa tese -"aquele aluno que sabe ouvir implica um certo tratamento de silêncio e os momentos intermediários do silêncios. Aqueles que falam de modo democrático precisam silenciar-se para que se permita que a voz daqueles que devem ser ouvidos emerja...". Uma reflexão profunda e sábia...Há o tempo de falar e o de ouvir, para que existamos na plenitude e não fiquemos submersos em um sistema de opressão, que castra perspectivas e realizações.

Fonte: Blog Cidadãos do Mundo

www.cidadaodomundo.blogse.com.br

jornalista Sucena Shkrada Resk

segunda-feira, 29 de março de 2010

Eu era a Eva Criada para a felicidade de Adão Mais tarde fui Maria Dando à luz aquele Que traria a salvação Mas isso não bastaria Para eu encontrar perdão. Passei a ser Amélia A mulher de verdade Para a sociedade Não tinha a menor vaidade Mas sonhava com a igualdade. Muito tempo depois decidi: Não dá mais! Quero minha dignidade Tenho meus ideais! Hoje não sou só esposa ou filha Sou pai, mãe, arrimo de família Sou caminhoneira, taxista, Piloto de avião, policial feminina, Operária em construção... Ao mundo peço licença Para atuar onde quiser Meu sobrenome é COMPETÊNCIA E meu nome é MULHER..!!!!
(O Autor é Desconhecido, mas essas verdades todos nós conhecemos)
EU SIMPLESMENTE ADORO VOCES !
O marido e a mulher não se falavam há uns três dias. Entretanto, o homem se lembrou que no dia seguinte teria uma reunião muito cedo no escritório.Como precisava levantar cedo, resolveu pedir à mulher para acordá-lo. Mas para não dar o braço a torcer, escreveu num papel: -'Me acorde às 6 horas da manhã'. No outro dia, ele levantou e quando olhou no relógio eram 9h30. O homem teve um ataque e pensou: - Que meeeerdaaa! Mas que absurdo! Que falta de consideração, ela não me acordou... Nisto, olhou para a mesa de cabeceira e reparou um papel no qual estava escrito: - ...São seis horas, levanta!!! Moral da História: Não fique sem conversar com as mulheres, elas ganham sempre, estão certas sempre e são simplesmente geniais na vingança!!!!!!
O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho ?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

LACRANDO AS FENDAS COM ANANIN - Ia historia

Diálogo entre educação e casa própria
Certo dia a educação foi visitar uma família que vivia em uma casa humilde, de madeira, coberta com palhas, sem saneamento ou infra estrutura básica para sobreviver com dignidade. A família era formada por uma mãe solteira com quatro filhos, oriundos do interior do Pará e fixando-se na área periférica do município de Ananindeua. A educação perguntou à mãe:
- “A senhora deseja que seus filhos tenham um futuro melhor que o seu e de sua geração, tal como seus pais e avós?”
A senhora prontamente respondeu:
-“Sim, eu quero”.
A educação então respondeu:
-“eu tenho uma proposta para a senhora! Vou implantar aqui em Ananindeua um Pólo Universitário com as três instituições públicas de ensino superior, para que seus filhos possam estudar e ter uma profissão diferente da sua. O que a senhora acha?” A mãe disse: - “volte aqui amanhã que lhe darei resposta!”
Quando a educação saiu, entrou outra figura que também rondava os sonhos daquela família humilde, a casa própria. Pediu licença, entrou e perguntou à mãe de família:
-“A senhora deseja que seus filhos tenham um lar, com condições dignas de morar, em um espaço com área de lazer, rua asfaltada, a casa será alvenaria com divisões internas e quartos para que seus filhos possam descasar após os estudos, de papel passado, e com garantia de pertencer aos seus filhos no futuro?” A mãe disse:
-“olhe dona Casa Própria, hoje recebi outra visita que me fez uma outra proposta: Volte amanhã que lhe darei a resposta”.
A mãe reuniu os quatro filhos, todos em idade escolar, do ensino fundamental ao médio, um com idade de prestar o vestibular, e iniciou o diálogo:
- “gente, hoje recebi uma visita de tem feito parte dos meus sonhos desde saímos da nossa cidade no interior. Sonho em ter uma casa própria para que possa dar conforto à todos vocês, que tenha água encanada e que quando chover um não tenha que tá correndo com balde para “aparar a água da goteira”. Esse sonho pode se tornar realidade o mais breve possível”. “Também sonho, continuou a mãe, que vocês possam ter a educação que não tive, que possam ter uma escola pública de qualidade. Quero o meu primeiro filho na universidade, esse sonho ainda pode estar longe, mais um dia vai ser realidade”.
A mãe abraçou todos os filhos, aquele abraço que só mãe sabe fazer, e disse:
-“vou lutar para que nossa casa saia logo, e a universidade de vocês também. Não posso deixá-los morando aqui a vida toda e também vocês não podem ficar esperando pela universidade por toda a vida”.
No dia seguinte a “educação” chegou cedo, e a mãe pediu para ela aguardar a chegada de outra visita. Logo sem seguida a “casa própria” chegou. A mãe chamou todos os filhos na pequena sala e disse as duas visitas:
-“aqui estou eu e meus filhos para responder a vocês e a seus senhores sobre a proposta de ontem. Sei da importância da casa própria, já participei de muitas reuniões na comunidade sobre a construção de casa para todos nós, que não temos onde morar. Sonho todas as noites que esse dia vai chegar e estou pronta pra isso. A educação que não tive quero para meus filhos, também sonho que eles possam entrar na universidade e tenham a vida diferente da minha. Contudo a proposta que vocês duas fizeram ontem para mim, se quero uma casa própria ou a educação dos meus filhos não tenho apenas uma resposta, mas antes quero contar o que meu filho mais velho me falou”.
Ele me disse:
-“Mãe o que essas duas visitas vieram lhe propor é um direito nosso. Não podemos escolher entre uma coisa e outra, nós temos que ter as duas, pois falando com uma professora na escola ela afirmou que a educação e moradia são direitos fundamentais, que está escrito naquele livro de capa verde e amarela chamado de Constituição. Mãe não podemos abrir mão de nenhuma delas, vamos lutar e exigir nossos direitos pelas duas: Educação e Moradia”.
-“Então minhas queridas visitas” - continuou aquela senhora- “digo para vocês não posso escolher apenas uma, EU TENHO DIREITO AS DUAS POLÍTICAS PÚBLICAS. Peço para vocês voltarem para seus chefes e digam a minha resposta.”
Cada visita voltou a seu superior e disseram juntas: -“Temos que atender aos dois sonhos daquela família. Afinal, propomos a ela escolher qual a necessidade mais urgente e vimos que as duas são necessidades urgentes. Afinal é a primeira vez que consultamos alguém para tomar nossa decisão”.
Moral da história.
Não peçam para uma mãe carente escolher apenas um direito para seus filhos, pois ela deseja lhe proporcionar todos aqueles que são fundamentais para a produção de sua existência com respeito e dignidade. Não peçam ao povo sofrido de Ananindeua para escolher entre a construção de casas populares ou um pólo universitário no espaço da Granja do Icuí. Afinal todos têm direito a educação de qualidade e moradia digna.
Newton Pereira
Professor, advogado, mestrando em teoria geral do Direito e do Estado. “O pai (Dr. Antonio Pereira) veio de Óbidos, interior do Pará, aqui trabalhou como padeiro, passou no vestibular em direito na UFPa. Casou, criou e formou na universidade seis filhos (uma professora, dois advogados, uma farmacêutica, uma bióloga e um administrador). Morou na baixada do bairro da pedreira (canal da Visconde) depois mudou-se para Conj. satélite, Conj. Tapajós, e Cidade nova, todos conjunto de moradia popular.)”

domingo, 21 de março de 2010

Saindo do supermercado um homem se depara com uma inusitada e gigantesca procissão de funeral. Achou aquilo muito estranho e parou para olhar.Primeiro vinha um caixão preto. Depois, um segundo caixão preto.Em seguida, um homem sozinho, levando um doberman na coleira. Finalmente, atrás dele, uma looooooonga fila indiana só de homens. Não contendo a curiosidade, ele se aproxima delicadamente do homem com o cachorro, e diz baixinho:
- Meus sentimentos por sua perda ... Eu sei que o momento não é Apropriado, mas eu nunca vi um enterro assim! O senhor poderia me dizer quem faleceu?
- Bem ... No primeiro caixão está a minha esposa.
- Puxa! Sinto muitíssimo! O que aconteceu com ela?
- Meu cachorro, que está aqui do meu lado ... ele a atacou ...
- Nossa que tragédia ! E o segundo caixão?
- Está minha sogra ... ela tentou salvar a filha ...
Fez-se um silêncio consternado. Os dois olham-se nos olhos.
- Me empresta o cachorro?
- Entra na fila!

TEMPESTADE NO CERRADO

O jornal o Globo publicou esta semana duas paginas inteiras contra o PT, o governo Lula e contra a candidatura da companheira Dilma, seguindo a risca o plano "Tempestade no Cerrado" denunciado pelo jornalista Mauro Carrara e já postado no OUSADIA.
É MUITA "OUSADIA" MESMO...
Só me resta repetir, parodiando a campanha lançada pela sempre "mutante" e musa da velha e carcomida elite paulistana:
CANSEI de ti burguesia... Bem que Cazuza estava certo : tu fedes ! como fedem as fezes de tuas artimanhas. CANSEI de ti burguesia... e quero é mais que te fodas, como se fodem todos os malucos que ainda dão ibope para a Globo. CANSEI de ti burguesia... mesmo que te apresentes travestida de moralidade, porque não há maior imoralidade que tu existires.

terça-feira, 16 de março de 2010

LACRANDO AS FENDAS COM ANANIN

Cidade mais próxima de Belém, Ananindeua teve uma considerável expansão urbana nos últimos 30 anos impulsionada pela intensificação do crescimento demográfico da Capital, a partir da década de 1970, que induziu um êxodo metropolitano de sua população marginalizada e, principalmente, pela visão segregadora que predominou no extinto BNH – Banco Nacional da Habitação, pela qual se resolveria a equação histórica da evolução urbanística no Brasil afastando-se as “inconveniências” sociais do contexto privilegiado das elites, como bem explicita Raquel Rolnik (Para Além da Lei: legislação urbanística e cidadania, Editora Del Rey 1998), ao afirmar que a geografia das cidades acompanhou uma evolução de acordo com os interesses do mercado imobiliário de cada época, com a formação dos bairros mais elegantes, clean, de alta renda, com parâmetros e índices de ocupação dos terrenos apresentando distâncias relativamente grandes com a finalidade de ajardinamentos e, no seguimento, os bairros operários precários, distantes da cidade, com parâmetros construtivos bastante inferiores, determinando os padrões de urbanismo. Tanto assim, que Ananindeua cresce a partir dos programas de habitação popular do BNH, construindo em série algumas centenas de casas por blocos, chamados de conjunto residenciais, os quais foram também construídos com pouca preocupação técnica, estética, ou quanto à qualidade do ambiente construído e se expande também com os mesmos condicionantes de um relevo característico da região amazônica, com a presença de igarapés, várzea e terra firme. As camadas populacionais de maior renda habitam as áreas de terra firme, enquanto que as alagadas ficam por conta da população de menor renda, repetindo a ausência de um modelo sustentável e inclusivo de desenvolvimento, que se reflete num crescente déficit habitacional em torno de 30 mil moradias e que nos autoriza a também afirmar que, Ananindeua – uma cidade de menos de 500 mil habitantes, reflete em seu crescimento o mesmo processo de “perifização ou metropolização da pobreza”, que termina por criar uma cidade sustentável para uma minoria e outra insustentável para a maioria. Contudo, a par disso tudo, o mais preocupante é a constatação de que a Moradia – Direito Social consignado na Constituição Federal – em Ananindeua também se reveste da mesma “desimportância” clássica, quase sempre classificada como “moeda de troca” em períodos eleitorais, sem nenhuma política local financiada e com metas exeqüíveis a curto ou médio prazo. Numa cidade com este quadro e contexto urbano, segundo dados do GEOSNIC (Ministério das Cidades), não se registra a existência de Plano Diretor (Falta regulamentação por parte da prefeitura), Conselho de Meio Ambiente, de Política Urbana e nem, sobretudo, de Habitação de Interesse Social. Com isso, fica difícil acreditar-se que a Moradia é realmente pauta política prioritária do poder público municipal, nas manchetes da edição do último sábado do jornal Diário do Pará que alardeia que “Ananindeua terá 3,2 mil novas casas este ano”, como se isso não significasse menos de 10% das necessidades do povo sem teto do município, não fosse bancado por recursos federais e como se estivesse inserido numa política municipal de habitação de interesse social, como se pretende de um governo que já compreendeu que a participação popular é preponderante na construção de cidades justas saudáveis e sustentáveis, como prescreve o artigo 45 dos Estatutos das Cidades: “Os organismos gestores das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas incluirão obrigatória e significativa participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade, de modo a garantir o controle direto de suas atividades e o pleno exercício da cidadania”. E. também por tudo isso, fica muito difícil acreditar na pureza de propósitos democráticos do atual alcaide de Ananindeua, quando posta em seu blog veementes discursos contra a intenção do Governo do Estado em destinar a área de sua granja no município para a construção de mais 1.500 casas para famílias com renda de até 3 salários mínimos, tentando fazer uma falsa polêmica entre o que seria mais importante para a população: a educação ou a moradia, como se fossem políticas absolutamente distintas e profundamente antagônicas. Numa postura de quem, do alto da pirâmide do “poder” ainda não aprendeu a horizontalidade das necessidades de quem está na base social. Em ultima analise, se o Governo Estadual acena com a possibilidade de investir na construção de moradias de interesse social no município, nos parece que o poder local deveria associar-se em parcerias institucionais que consolidassem o empreendimento e servissem de ampliação para uma real e concreta Política de Habitação de Interesse Social em Ananindeua.
Alcir MATOS Conselheiro Nacional das Cidades Executiva da União Nacional por Moradia Popular
O cara casou com uma moça virgem. E no dia seguinte foi ao médico: - Doutor, o problema é o seguinte: Eu me casei, a minha mulher é virgem! Eu tentei desvirginar ela mas não consegui porque o meu pau não entrou!
- Leva esta pomada e passa que vai entrar, Tá? - Receitou o médico.
No dia seguinte, o cara volta. - Doutor, não entrou!
- Não é possível! Leva este outro produto aqui. É uma pomada especial para isso mesmo! Passa direitinho que vai entrar, Tá?
E no outro dia, lá estava o rapaz de novo: - Doutor, não entrou!
- Assim não é possível! Não dá pra acreditar! Olha, vou fazer uma última tentativa... Leva esta pomada alemã que recebi hoje. Só tem um detalhe: ela tem que ser usada com leite! Você passa a pomada e coloca o pênis num copo de leite.
E no dia seguinte o cara voltou: - Doutor, não entrou!
E o médico assustado: - Não entrou?? Como?
E o cara: - Não entrou no copo!

O amor acaba?

O cara disse.
Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. Ele não volta? Não deixa rastro ou renasce?
Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido…
Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide, e se eu tivesse feito diferente, e se eu tivesse sido paciente, e se eu tivesse insistido, suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado?
Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, aquela sorveteria era a preferida dela, aquela esquina, aquele bairro, aquele clima, aquela lua, aquele mês, aquela temperatura, aquela raça de cachorro, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos…
No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atlasado: “Eu te amo”. Saudades é amor. Não se tem saudades do que não se amou. O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, torço por ela, e se sonho com ela, meu dia está feito.
O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz. Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou. Passei meses amando como se não tivesse acabado. Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado.
O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi.
Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. O não-amor é o vazio. O antiamor também é amor.
Eu te amava quando você respirava no meu ouvido. Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo!
O amor acabou quando você se foi? Você sentiu saudades das minhas paredes, das cores das minhas camisas, da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, da minha torrada com mel, das noites pelados assistindo à tevê, dos vinhos entornados no lençol, do café da manhã com jornal, você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas, de correr da chuva, de eu te indicar um livro, do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, você sentiu falta da minha risada, inconveniência, de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, dos meus olhos te espiando, dos meus dentes mordendo e mastigando, ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar, me escrever, meu cheiro aparecia de repente, meu vulto estava sempre ali, acaba?
Diz que acaba. Como acaba? Não acaba. Diz, não acaba. Repete. Falei? Não acaba. Pode virar amor não correspondido. Pode ser amor com ódio, paixão com amor. Tem o amor e o nada. Ah, mais uma coisa. Antes que eu me esqueça.
O amor não acaba. Vira. Se acabar, não era amor.
Marcelo Rubens Paiva

Não diga sua idade! Eu vou dizer!

1. Primeiro: escolha o número de vezes que você gostaria de tomar cerveja na semana (mais do que 1 menos que 10) 2. Multiplique o número por 2 (apenas para ser ousado) 3. Adicione 5 4. Multiplique por 50 (vou esperar enquanto você pega uma calculadora) 5. Se você já tiver feito aniversario esse ano some 1760. Se não tiver feito, some 1759. 6. Agora subtraia os quatro dígitos do ano em que você nasceu. Você agora deve ter um número de três dígitos. O primeiro digito foi o número que você escolheu! E os próximos dois números são SUA IDADE! Depois me paga uma gelada pelo meu "talento" e fica tudo certo. e ai? acertei? ESTE É O ÚNICO ANO QUE ISSO VAI FUNCIONAR (2010) ENTÃO ESPALHE ENQUANTO PODE.

Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer?

(O PT é um partido sem mídia... O PSDB é uma mídia com partido).
“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.
A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.
A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores. A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.As conversas tensas nos "aquários" do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.
1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet
.2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata
.3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.
4) Elevar o tom de voz nos editoriais.
5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.
6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.
7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.
8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.
Quem está por trás
Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral. É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado. A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.
Almeida escreveu "Por que Lula?" e "A cabeça do brasileiro", livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.
O conteúdo
As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda. Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU. Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009. Criam deturpações numéricas. A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso. Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.
O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis. Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.
A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses. A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.
Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena. É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90. Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.
É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.
Crimes anônimos na Internet
Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.
Três deles merecem destaque...
1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.
2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.
3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.
O que fazer
Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo. Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos. Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.
São cinco as tarefas imediatas...
1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.
2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.
3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.
4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.
5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.
A guerra começou. Não seja um desertor por Mauro Carrara

domingo, 14 de março de 2010

Um marinheiro e um pirata se encontram num bar e começam a contar suas aventuras nos mares.
O marinheiro nota que o pirata tem uma perna de pau, um gancho e um tapa-olho. Curioso, pergunta: - Por que você tem essa perna de pau? O pirata explica: - Nós estávamos em uma tormenta no mar. Uma onda enorme veio por cima do navio e me jogou no mar. Eu caí no meio de um monte de tubarões. Lutei contra eles e consegui voltar para o navio, mas um tubarão arrancou minha perna. Que história! Mas e o gancho? Foi culpa do tubarão também? - Não, o gancho foi outra história. Nós estávamos abordando um barco inimigo e, enquanto lutávamos, fui cercado por quatro marinheiros. Consegui matar três, o quarto me cortou a mão. - E o tapa-olho?
- Caiu um cocô de pomba no meu olho.. - E você perdeu o olho só por causa do cocô de pomba?
- Não Porra! Era o meu primeiro dia com o gancho...
Quando duas pessoas fazem amor Não estão apenas fazendo amor Estão dando corda ao relógio do mundo
Mário Quintana
Um casal está comemorando o 60º aniversário de casamento, com um jantar em um pequeno restaurante no campo. O marido se inclina e pergunta para a esposa: - Meu bem, você se lembra da nossa primeira vez, há sessenta anos atrás? Nós fomos para a parte de trás do restaurante, você se apoiou na cerca e... - Eu lembro muito bem. - responde ela. - O que você acha de repetirmos agora, em louvor aos velhos tempos? - Oh, você é um devasso, mas parece uma boa idéia! Um policial sentado ao lado ouve a conversa e pensa: - Essa eu não posso perder. Tenho que ver os coroas fazendo sexo, lá na cerca. Eles saem e caminham até lá, se apoiando um ao outro, ajudados por bengalas. Chegam à cerca, a velha senhora ergue a saia, tira a calcinha, o coroa baixa as calças. Ela se agarra na cerca e começam a fazer sexo. De repente, explodem no sexo mais furioso que o policial já tinha visto na vida. Repetem dezenas de vezes. Ela grita, ele agarra os quadris dela, furiosamente. O sexo mais atlético possível e imaginável. Finalmente caem exaustos no chão e depois de mais de meia hora deitados se recuperando, os dois se levantam, apanham as roupas espalhadas e se vestem. O policial, ainda perplexo, toma coragem, se aproxima do casal e pergunta: - Vocês devem ter tido uma vida fantástica! Como vocês conseguem? Qual é o segredo dessa performance ideal? O velhinho com os cabelos assanhados e cara de estar em outro mundo responde: - Sei lá...... Sessenta anos atrás essa cerca não era eletrificada...
A loucura que nos inspira é a mesma que nos mata. Ela nos faz cada vez mais defendermos a paz. E sugerirmos as saídas. Tentamos rir da loucura, para ver se damos um jeito no mundo. Porém, teimoso, ele reage mostrando que a raiz é mais profunda. Nosso papel? Enxugar as lágrimas. E continuarmos… Com a revolta de agora nos inspirando.
Marcelo Rubens Paiva
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NA MISSA DAS SEIS HORAS DO DOMINGO PASSADO, NA IGREJA DE S. PAULO APÓSTOLO, EM COPACABANA, O PADRE EUSÉBIO PERGUNTOU AOS FIEIS, AO FINAL DA HOMILIA: - "QUANTOS DE VOCÊS JÁ CONSEGUIRAM PERDOAR SEUS INIMIGOS?" A MAIORIA LEVANTOU A MÃO. PARA REFORÇAR A VISÃO DO GRUPO, ELE VOLTOU A REPETIR A MESMA PERGUNTA E ENTÃO TODOS LEVANTARAM A MÃO, MENOS UMA PEQUENA E FRÁGIL VELHINHA QUE ESTAVA NA SEGUNDA FILEIRA, APOIADA NUMA ENFERMEIRA PARTICULAR. - "DONA MARIAZINHA? A SENHORA NÃO ESTÁ DISPOSTA A PERDOAR SEUS INIMIGOS OU SUAS INIMIGAS?" - "EU NÃO TENHO INIMIGOS!" RESPONDEU ELA, DOCEMENTE. - "SENHORA MARIAZINHA, ISTO É MUITO RARO!" DISSE O SACERDOTE. E PERGUNTOU: "QUANTOS ANOS TEM A SENHORA? E ELA RESPONDEU: - "98 ANOS!" A TURMA PRESENTE NA IGREJA SE LEVANTOU E APLAUDIU A IDOSA, ENTUSIASTICAMENTE. - "DOCE SENHORA MARIAZINHA, SERÁ QUE PODERIA VIR CONTAR PARA TODOS NÓS COMO SE VIVE 98 ANOS E NÃO SE TEM INIMIGOS?" - "COM PRAZER", DISSE ELA. AÍ AQUELA GRACINHA DE VELHINHA SE DIRIGIU LENTAMENTE AO ALTAR, AMPARADA PELA SUA ACOMPANHANTE E OCUPOU O PÚLPITO. VIROU-SE DE FRENTE PARA OS FIÉIS, AJUSTOU O MICROFONE COM SUAS MÃOZINHAS TRÊMULAS E ENTÃO DISSE EM TOM SOLENE , OLHANDO PARA OS PRESENTES, TODOS VISIVELMENTE EMOCIONADOS: - "PORQUE JÁ MORRERAM TODOS, AQUELES FILHOS DA PUTA!"
"Se alguém lhe fechar a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: a água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."
Rute

TAC NA PLATINADA

As maldades de Rafaela na novela "Viver a Vida", da Rede Globo, chegaram ao Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro, e Manoel Carlos pode ter que mudar o rumo de Klara Castanho na trama.
Em conversa com o TE CONTEI, a procuradora Maria Vitória Sussekind Rocha, responsável pelo caso, alegou que o papel da menina, de apenas 9 anos, pode influenciar seu próprio comportamento e de outras crianças. "O inquérito está sob sigilo. Todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas. O objetivo é o bem-estar da menor. Interpretar uma vilão pode gerar danos psicológicos para a própria criança e para outras crianças que assistem à novela", disse.
Antes mesmo da trama começar, Klara Castanho já era alvo do Ministério Público. Apontada como vilã, a menina iniciou sua participação de forma discreta e aos poucos mostrou suas maldades para o público.
Procurada pelo TE CONTEI, a assessoria de imprensa da Rede Globo informou que a decisão ainda não chegou ao conhecimento dos responsáveis pela atriz mirim. Fontes do TC afirmam que o inquérito corre na justiça desde novembro de 2009. Ainda de acordo com a assessoria da emissora, na audiência realizada na quarta-feira, 10, um novo prazo foi fixado para que haja uma discussão interna sobre o assunto.
A Rede Globo pode assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que a personagem não pratique novas maldades.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O casal estava por numa dureza enorme. Um dia o marido, que era cafajestão, falou pra mulher, que era bem saidinha:-Querida... não tem jeito! A única maneira da gente sair do sufoco é você fazer um "programinha"...
-Mas querido... eu nem sei como se faz isso.
-Não tem problema eu te ensino - disse o marido.
Vamos fazer o seguinte:
-Você fica, à noite, numa esquina e eu me escondo atrás de uma moita e qualquer dúvida você me pergunta, certo?
À noite, foram pra uma esquina, o marido ficou escondido atrás do arbusto e ela ficou esperando algum "cliente" passar. Passaram-se uns dez minutos e apareceu um rapaz, num automóvel, que perguntou à mulher:
-Você faz programa?
A mulher, meio sem jeito, pediu pra ele esperar um pouquinho, foi até o arbusto e perguntou, em voz baixa, pro marido:-Benzinhôôô..., eu faço programa?
-Diz pra ele que você faz programa!
Voltou pro carro e falou pro rapaz:-Sim, eu faço programa.
-E quanto você cobra? A mulher, novamente, vai até o arbusto e pergunta pro marido: - Benhê..., quanto eu cobro?
E o marido:-Diga pra ele que você cobra 100 reais.
Ela volta ao carro e diz pro rapaz: - cem reais.
E o rapaz: - cem reais?... Merda, você é muito gostosa, vale mas... eu só tenho setenta.
A mulher voltou pro arbusto e contou pro marido: - Benzinho... ele só tem 70.
E o marido: - Diga pra ele que, por 70, só uma pegadinha no pau dele.
E a mulher falou pro rapaz - Olha... por 70 só dou uma pegadinha no teu pau!
E o rapaz: - Tudo bem! Entre no carro!
E quando a mulher entrou no carro o rapaz desabotoou a calça e colocou para fora um -bilau- enorme, luzindo de duro. A mulher, vendo "aquilo tudo", falou pro rapaz:Espere um pouco, eu já volto.
Saiu do automóvel e foi até a moita onde estava o marido e perguntou, toda dengosa:
-Benhê, me diz uma coisa: - Você não teria aí trinta reais pra emprestar pro moço, não?
"Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus."
(Clarice Lispector)
O cara vai à casa da namorada e depois de muito amasso no sofá, já lá pelas tantas, leva ela até a porta da frente, apóia a mão na parede sobre os ombros da garota e pede: - Doçura, que tal uma rapidinha, aqui mesmo na garagem? - O quê? Tá doido! - Não esquenta, é rapidinho, não tem problema. - Não! Alguém pode ver, um parente, um vizinho... - A essa hora da madrugada? Ninguém vai aparecer! - Já disse NÃO, e NÃO! - Gata... só uma rapidinha... eu sei que vc gosta... - NÃO! Já disse que NÃO! - Ô, lindinha... vai ser gostoso... Depois de 15min de insistência, a irmãzinha da namorada abre a porta. Ela aparece de pijamas, com o cabelo todo despenteado, esfregando os olhos e diz: - O pai falou que ou você dá essa rapidinha com ele, ou eu dou, ou a mamãe dá, ou ele vem e dá. Mas disse que é pra esse FDP tirar a mão do interfone e deixar a gente dormir!!!

Cidadania percussiva

No final da Passagem São Pedro, no bairro da Terra Firme (Belém), as sementes não secam sobre o chão empoeirado. O som se propaga pelos ares. Os tocadores vêm de todos os lados. Em um bairro onde tudo aponta para violência e o tráfico, a arte tem um lugar de alternativa.
O grupo musical “Pólo São Pedro – Sementes da Terra” surgiu em 2006 com o objetivo de resgatar a auto-estima de famílias através do som de instrumentos de percussão e canto.
Edson Lima assistiu na TV a história de uma faxineira baiana que desenvolvia um projeto de música com 150 crianças e jovens em uma comunidade, sem o apoio de políticos. “Pensei: a realidade é muito parecida. Se eles fazem, nós também podemos fazer”. Como não sabia tocar nenhum tipo de instrumento, Edson convidou o professor de violão do filho, Mário, para ministrar aulas para as crianças da comunidade.
Foram seis meses de elaboração do projeto, mas a sede de transformação social não contava os dias no calendário. Os apoiadores foram se aproximando espontaneamente, desvendando talentos do próprio bairro. “Poderíamos acreditar que todo mundo que está aqui só serve para ser bandido. Não conseguimos. Preferimos acreditar nas pessoas”, diz Edson.
O projeto não conta com instrutores formados em grandes institutos de música. É motivado pela vontade de transmitir dignidade e cultura de paz. São 70 crianças que ensaiam violão, flauta, percussão e canto. Todos os instrutores e apoiadores são voluntários.
Apesar de aprovado como Ponto de Cultura, pelas leis de incentivo à cultura da Secult (Secretaria de Cultura), o projeto continua aguardando a liberação de recursos. Enquanto isso, e se mantém com o apoio da Paróquia de São Domingos de Gusmão, através do padre Bruno Sechi. Além das aulas de música, as crianças e jovens recebem reforço escolar e assistência psicológica, que conta com o envolvimento das famílias. Fábio Oliveira, 24 anos, é um dos instrutores mais jovens do projeto. Ele orienta as oficinas de percussão e organiza o grupo de música. “Eu era muito explosivo na adolescência. Tinha conflitos familiares, era rebelde. Na paróquia conheci o movimento da catequese. Entendi que tinha uma missão, não sabia direito qual era, mas sabia que ela existia. O convite do Edson veio para mostrar um caminho. Quando vejo uma criança tocando tenho a certeza de que ela será um bom esteio de família”, explica Fábio.
Ele é um dos cerca de 90 mil moradores da Terra Firme. Um bairro que, apesar das estatísticas que o apontam como um dos mais violentos de Belém (PA) é cheio de vitalidade e arte também. As famílias participam de palestras de motivação com exibição de vídeos e rodas de conversas. “A gente provoca os pais e alunos sobre assuntos que eles não costumam conversar em casa, ou por vergonha ou por acharem que não dominam. O confronto com a realidade aponta para a transformação. É triste ver que o estado não assume seu papel. Enquanto se abrem presídios, não se investe em escolas. Por isso abrimos nossas portas, para que nenhuma das crianças do pólo hoje vá preencher vaga nesses presídios amanhã”, acredita Edson Lima.
A escolha do repertório é construída em parceria com as crianças. Só não são aceitas as letras que depreciam o ser humano ou incentivam a violência. O espaço é tomado por alegria e sorrisos fortes, ritmados ao som de tambores, pandeiros, chocalhos e maracas. Todos podem experimentar qualquer instrumento. A afinidade vem da convivência ou com a força de vontade mesmo.
No caso de Stefani, 15 anos, a dificuldade era de se relacionar com as outras pessoas. A tia, Mara Moreira, não levou muito a sério o pedido da sobrinha para frequentar o pólo, há 1 ano. “Ela pouco conversava. Em casa então, começava a ficar difícil se aproximar. Um dia a gente saiu da missa e viu a apresentação das crianças na quadra da igreja. Ela disse que queria cantar. Hoje está no grupo. Até na escola ela melhorou. Ela interage, ri pras pessoas”, relata Mara.
No ano de 2010 o grupo pretende expandir o trabalho para as outras cinco comunidades da Paróquia São Domingos de Gusmão. Novos sons chegarão a outros cantos do bairro. Outros talentos se formarão. O trabalho indispensável faz a diferença, mesmo que o caminho não seja fácil.
"Amar: Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer... E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei....O amor é quando a gente mora um no outro."
Mário Quintana
Eduardo Galeano tinha apenas 31 anos quando assombrou o mundo com “As Veias Abertas da América Latina”, que quatro décadas depois, segue sendo fundamental para entender quem somos, o que somos e as razões. Tivesse feito apenas isso e já teria a eternidade garantida. Uruguaio, simples como são os monstros sagrados de verdade, seguiu escrevendo obras fundamentais como a última, “Espelhos”. São mais de 40 livros. Na verdade, poderia ter poupado o leitor da apresentação. Eduardo Galeano é Eduardo Galeano, como Pelé é Pelé, Niemeyer é Niemeyer e fim de papo. Vez por outra, com a mesma paixão que se dedica a desvendar algumas das nossas tragédias latino-americanas, escreve sobre futebol, como em “Futebol ao Sol e à Sombra”, além de dezenas de crônicas sobre o esporte que ama e seus personagens. Não foram poucas as vezes que apontou para o preconceito enrustido e o ódio que alguns ícones do futebol despertam em alguns por mudarem de status na sociedade. Abordou isso no passado ao falar de Romário, Maradona e tantos outros. Entre alguns poucos orgulhos que posso ter nesse ofício, está o de vez por outra poder bater uma bola e ser bem recebido por esse monstro sagrado. Ouvindo-o sobre algumas questões, me sinto como um de seus personagens clássicos, o menino que, embasbacado ao ver o mar pela primeira vez, pediu ao pai: “Me ajuda a olhar”. Nos últimos dias, o “Caso Adriano” tomou conta de todos os jornais, TVs, rádio, internet, etc. Escrevi aqui nesse blog meus pontos de vista e ponderações. Li todos os comentários publicados aqui e deu muita esperança em olhar pra frente, assim como no debate de alto nível, sem jornalismo-manja no Linha de Passe, e no que li e ouvi de alguns outros colegas por aqui. (Os comentários de blogueiros dão conta e esperança de um certo cansaço do jornalismo-manja). Mas ainda são um grão nesse oceano. Assim como o mestre uruguaio, sigo achando que a maior parte do que se fala e publica sobre Adriano, como foi com Romário, como foi fulano, sicrano, etc, é fruto de preconceito. Quando eu, você e qualquer um de nós nos pronunciamos, sempre pode vir à tona aquele nosso preconceito enraizado lá no fundo da alma. Lutar contra ele todo dia diante do espelho é tarefa de cada um, e não é fácil. Repito, antes que os apressados de sempre tragam suas pedras: tou nessa também, tentando vencer esses demônios que se escondem em nossas almas todos os dias. Senão, salvo tal preconceito e desprezo que vem lá da Casa Grande na direção da Senzala, como entender porque é possível tanta adjetivação, tanta conclusão? Alcoólatra (e antes que alguém diga, Adriano já falou que “teve problemas com bebida”, o que é bem diferente de dizer que é alcoólatra), dependente químico, envolvido com o tráfico, dito assim, sem qualquer prova. “Tenho boa fonte que me garante que...” é o que mais escutei sobre Adriano nos últimos tempos. Se todas fossem verdade, estaríamos falando de um morto. Pode ser que alguma seja comprovada amanhã ou depois. Hoje não se pode nem especular. Mas é aí que a porca torce o rabo, é aí que me vejo lutando diante do espelho contra os preconceitos. Pois existe por exemplo um político brasileiro, alto escalão, de importante estado da federação, que “boas fontes garantem que...”. Fui a um jogo nas eliminatórias atuais em que o estádio, em coro, muito espirituoso como são os estádios, comparava o tal político a Maradona, não pela sua habilidade com a bola. Ontem, um vespertino de esporte na tv foi inteiro dedicado ao drama do alcoolismo no esporte, sucessivas matérias, sempre vinculadas a Adriano. Ainda aguardo ver programas de dependência química em referência ao político, já que estamos falando de suposições sem laudo, sem comprovação. E então pergunto: por que razões ninguém fica na tv horas debatendo o vício e a dependência do sujeito ou de outro do naipe, vindo da Casa Grande, baseado nas especulações? Com o negro e favelado pode? Com o politicão, com tantos outros, não pode. Por essas e outras, pedi mais uma vez ao mestre Galeano que me ajudasse a olhar. Me ajudou a olhar para esse mar turvo, e enviei para ele o texto anterior sobre Adriano. Depois, como um Fã do Esporte, nos deu a honra de algumas palavras, com exclusividade. Pulo algumas palavras iniciais dele com sua imensa simplicidade e generosidade, e copio já a partir de onde espero que também ajude o Fã do Esporte a olhar. Depois dele, não me resta nada a acrescentar. por Lúcio de Castro Meu caro Lucio “...Eu creio que o caso de Adriano é revelador, como bem disse, de preconceitos e julgamentos que vão além das anedotas. O bombardeio que Adriano sofre revela, por exemplo: - A obsessão universal pela vida privada dos que tem êxito, e acima de tudo pelos desportistas vencedores que vem da miséria e que tinham nascido estatisticamente condenados ao fracasso. - Exige-se deles que sejam freiras de convento, consagrados ao serviço dos demais e com rigorosa proibição do prazer e da liberdade. - Os puritanos que os vigiam e os condenam são, em geral, medíocres cujo desafio mais audacioso, sua mais perigosa proeza, consiste em cruzar a rua com luz vermelha, alguma vez na vida, e isso tem muito a ver com a inveja que provoca o êxito alheio. - Tem muito a ver com a demonização dos pobres que não renegam sua mais profunda identidade, por mais exitosos que sejam. - E muito tem a ver, também, com a humana necessidade de criar ídolos e o inconfessável desejo de que os ídolos se derrubem. Um abraço do teu amigo, Eduardo Galeano
"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo...
Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar.
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre."
(Clarice Lispector)

terça-feira, 9 de março de 2010

O BÊBADO, A EQUILIBRISTA E A BOLA

Trôpega em sua ânsia de (mal)informar seus telespectadores a tal “grande” mídia brasileira resolveu mais uma vez “esquentar” o mercado da Copa do MUNDO (ÊPA!), a partir do episódio “ADRIANO-BRIGA-COM-A-NAMORADA-QUE-QUEBRA-O-CARRO-DE-TODO- MUNDO (ÊPA!), com um profundo estudo de “especialistas” sobre esses viciados que, mesmo bêbados e desequilibrados, sempre desequilibram com uma bola (a outra) entre as pernas e “um João” à frente. E aí; desfilam em todos os canais (até nisso eles não se diferenciam) uma série de anônimos psicoquês a tentar explicar porque Garrincha, Maradona, Sócrates, Ronaldão e agora Adriano e Ronaldinho Gaucho não podem estragar o espetáculo pago pela FIFA, porque esse negócio de ser craque, gênio e “dono da bola” é só um detalhe no fantástico mundo (ÊPA!) televisivo e “perfeito”. Então tá ! - fazer de um ninguém “dono da CBF”, só porque deu o golpe do baú certo, PODE ! - se locupletar como “cartola” através do talento alheio e da boa vontade do povão que paga, PODE ! SÓ NÃO PODE é beber, amar, fumar e fuder, pois isso tudo vai fazer você deixar de ser craque... QUE SAUDADES DE FEOLA QUE DORMIA NO BANCO ENQUANTO OS BADs BOYs DA ÉPOCA COMIAM A BOLA. O segredo é que nesta época “a equilibrista” não existia. E ÉRAMOS TODOS FELIZES !

afagando... ainda em tua homengem

Deus tinha terminado sua obra de criação do Universo quando se deparou com duas coisas que ele havia esquecido de implantar. Resolveu então dá-las a Adão e Eva. Ele contou que uma das coisas que tinha era algo que permitiria ao seu dono urinar em pé. - É uma coisa muito prática - disse Deus - e gostaria de saber quem de vocês dois a deseja.
Adão deu um pulo e implorou: - Ó Senhor, dê isso para mim! Eu adoraria poder urinar em pé. Parece ser o tipo de coisa que um homem deve poder fazer. Por favor, por favor, por favooooor! Ele saltitava de emoção como uma criança. Eva sorriu e disse a Deus que se Adão queria tanto essa coisa, que ficasse com ele.
Então Deus deu a Adão a coisa que lhe permitira mijar de pé e o deixava tão excitado. Ele começou a mijar em tudo o que via, nas plantas, nas árvores, para o alto. Chegou a té a escrever seu nome na areia, dando gargalhadas de prazer.
Deus e Eva ficaram olhando-o por uns tempos e então Deus disse a Eva: - Bom, eu ainda tenho a outra coisa e vou dá-la a você, Eva.
- E o que é, Senhor? - perguntou Eva.
- O cérebro - disse Deus.

Carta de Repúdio

Nós, Conselheiras e Conselheiros do Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - CNPIR vimos através desta, repudiar a opinião expressada pelo excelentíssimo senador da república sr. Demóstenes Torres, Presidente da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania do Senado Federal, no seu pronunciamento durante a Audiência Pública no Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF), no dia 03 de Março de 2010, que analisava o recurso instituído pelo Partido Democratas contra as Cotas para Negros na Universidade de Brasília. Na oportunidade o mesmo afirmou que: as mulheres negras não foram vítimas dos abusos sexuais, dos estupros cometidos pelos Senhores de Escravos e, que houve sim consentimento por parte destas mulheres. Na sua opinião: Tudo era consensual!.
O excelentíssimo senador da república Demóstenes Torres, continua sua fala descartando a possibilidade da violência física e sexual vivida por negras africanas neste período supracitado. Relembra-nos a frase: Estupra, mas não mata!!!.
O excelentíssimo senador Demóstenes aprofunda mais ainda seu discurso machista e racista, quando afirma que as mulheres negras usam de um discurso vitimizado ao afirmarem que são as vítimas diretas dos maus tratos e discriminações no que se refere ao atendimento destas na saúde pública. Que as pesquisas apresentadas para justificar a necessidade de políticas públicas específicas, são duvidosas e que nem sempre são confiáveis, pois podem ser burladas e conter números falsos. Enquanto o estado brasileiro reconhece a situação de violência física e sexual sofrida pelas mulheres brasileiras, criando mecanismos de proteção como a Lei Maria da Penha, quando neste ano comemoramos 100 anos do Dia Internacional da Mulher, o excelentíssimo senador, vem na contramão da história e dos fatos expressando o mais refinado preconceito, machismo e racismo incrustado na sociedade brasileira. Por isso, vimos através desta carta ao Povo Brasileiro repudiar a atitude do excelentíssimo senador Demóstenes Torres. Ao tempo em que resgatamos a dignidade das mulheres negras e indígenas, que durante a formação desta grande nação, foram SIM abusadas, foram SIM estupradas, foram SIM torturadas, foram SIM violentadas em seu físico e sua dignidade. Aos filhos dos seus algozes, o leite do seu peito, aos seus filhos, o chicote. Não nos curvaremos ao discurso machista e racista do Senador! É inaceitável, que o pensamento dos Senhores de Engenho se expresse em atitudes no Parlamento Brasileiro. Brasília, Março de 2010.
Três paulistas querendo contar vantagem pro Mineirim : 1º. paulista: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank! 2º. paulista: - Eu sou muito rico... Comprarei a Fiat Automóveis 3º. paulista: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Usiminas E os três ficam esperando o que o mineiro vai falar. O Mineirim dá uma pitada num cigarro de paia, ingole a saliva... faz uma pausa... e diz: - Num vendo...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Existem 3 mulheres na vida de um homem: a mulher eterna; a mulher amiga e a mulher amor. A amada é eterna; não tem corpo, nem cheiro, é aquela a quem o homem ama sem tocar. A amiga é o descanso do homem, aceita-o sem perguntar e o atende e conforta nas suas bobagens e angústias. A amor é o fogo de todos os infernos, a exaltação e a insegurança, um viver em nível de abismo.
Carlos Levi
você é 3 em uma

domingo, 7 de março de 2010

A musa está para o poeta como a bíblia para o evangélico, o alcorão para o mulçumano e a luz para a escuridão. Também de difícil definição, a musa é fonte de inspiração, que independe de outro qualquer condicionante ou até mesmo de sentimentos mais humanóides. Ela é, e só ela pode sê-lo, a essência da poesia, a fonte, a própria poesia. Gotas de mulher é basicamente esse diuturno, incansável e inesgotável navegar em musas, que transbordam em taças de várias formas e estilos, mas, inconfundivelmente, inspiradoras. Ser mulher é ser você, desse mesmo jeitinho patife de ser – carinha de bebê em corpo de puta - que tem o mesmo poder das flautas sobre as serpentes e até o mesmo ar felino de devoradora das tigresas, que habitam e se apossam de mim como se fossem células componentes do meu próprio ser.
Meu Senhor e meu Deus, eu te louvo e te agradeço por tudo, pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória, agora e para sempre. Amém! Pai santo, Pai querido, Pai amado, em nome do Teu filho Jesus, venho te fazer uma oração especial, toda em favor de nossas irmãs, as mulheres, de todos os cantos, de todos os mundos, desde criancinhas às mais idosas, vivas ou falecidas. Senhor, inicialmente, te peço para que se acabe a miséria, a fome, a pobreza, a violência e todo e qualquer tipo de discriminação, pois onde isso existe elas estão sofrendo, sobretudo por seus entes queridos. Na maioria das vezes encontram-se dependentes de nós homens insensíveis e, por isso mesmo, mais maltratadas além do que já são. Quantas mulheres morrem ainda no ventre materno, morrem ainda bebês, morrem ainda na infância, morrem ainda na adolescência, morrem ainda na juventude, morrem ainda adultas, morrem ainda maduras, morrem ainda idosas! Omissões, descasos, os mais diversos crimes, pedofilia, miséria, pobreza, fome, discriminação, violência, entre tantas causas injustas, imorais, ilegais e desumanas produzidas principalmente por nós homens insensíveis. Meu Senhor e meu Deus te peço para que todos nós homens essencialmente respeitemos as nossas irmãs, as mulheres. Que tenhamos respeito e saibamos traduzir esse respeito em ações concretas em benefício de todas elas. Que nós homens, de qualquer espécie, de qualquer esfera, sejamos tocados pelo Vosso amor e passemos a, também, a amar todas as nossas irmãs. Que esse amor nos transforme e seja transformado em ações concretas em benéfico de todas as nossas irmãs, de todas as idades, sem exceções, sem nenhuma discriminação. Que todas as demonstrações de afeto, de carinho, de solidariedade, de fraternidade, de cumplicidade sejam transformadas em respeito e amor, pois é o que elas mais precisam e desejam e é a melhor forma de homenageá-las hoje e sempre. Meu Senhor e meu Deus, que neste planeta onde já aconteceram tantas tragédias, aonde vieram à tona tantos escândalos envolvendo homens públicos e que prejudicaram a tantos e tantas, causando dores e sofrimentos inomináveis, sobretudo aos mais carentes e necessitados, te peço, com humildade e fervor, sempre em nome bendito de Jesus, para que suavize os efeitos danosos causados à natureza por nós homens e ponha arrependimento no coração daqueles que já causaram tanto mal aos seus semelhantes e que procurem reparar os danos provocados. Que possamos, verdadeiramente, de coração, buscar a paz, a prosperidade, a saúde e o amor não somente para as nossas irmãs, as mulheres, mas para toda a espécie humana, pois, sozinhas, elas não poderiam, jamais, ser felizes sem que, também, nós fossemos felizes. Finalmente, te peço, em nome de Jesus, que abençoe a todos nós e em particular a cada uma de nossas irmãs, as mulheres, de todas as idades, vivas ou mortas, sem exceções, sem nenhuma discriminação. Amém e muito obrigado meu Senhor e meu Deus!
Hildemar Jorge Mauro Macapá (AP), em 05 de março de 2010.

Os 21 Tipos de Orgasmos Femininos

1-Asmática ....................: Uhh ... Uhhh ... uhhh
2-Geográfica .................: Aqui, aqui, aqui, aqui ....
3-Matemática ...............: Mais, mais, mais, mais ...
4-Religiosa ...................: Ai meu Deus, ai meu Deus ...
5-Suicida ......................: Eu vou morrer, eu vou morrer ...
6-Homicida ....................: Se você parar agora, eu te maaaaaatoooo!
7-Sorvete ......................: Ai Kibon, ai Kibon, ai Kibon ...
8-Zootecnista .................: Vem, meu macho! Vem, meu Macho!
9-Torcedora ...................: Vai, vai, vai ...
10-Professora de Inglês. :........... Ohhh! SIM! Ohhh ... My ... Deus ...!!!
11-Margarina .................: Que Delícia, que delícia ...
12-Negativa ....................: Não .... Não ..... Não .....
13-Positiva .....................: Sim .. Sim ... Sim ...
14-pornográfica ..............: Puta que o pariu .... vai filho da puta ....
15-Serpente Indiana .......: Ssssssssss .......... Ssssssssss ...
16-Professora .................: Sim .... isso .... por aí ..... Exato .... isso ....
17-Sensitiva ...................: Tô sentindo .... tô sentindo ...
18-desinformada ............: O que é isso? ... O que é isso? ...
19-Degustadora .................: Ai gostoso ... gostoso ... gostoso ...
20-Cozinheira ..................: Mexe ... Mexe .... Mexe ...
21-Casada ................: Olha só, a empregada não limpou o teto!