http://twitter.com/alcirfmatos

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O FILHO DO BRASIL

Lurian Lula da Silva, filha do presidente Lula com Miriam Cordeiro, mandou uma carta à redação do New York Times reclamando da crítica feita pelo jornal americano ao filme "Lula, O Filho do Brasil". O texto, assinado pelo jornalista Alexei Barrionuevo, diz que o filme "falha ao não mencionar que Lula abandonou a namorada, Miriam Cordeiro, quando ela estava grávida de seis meses." Na carta ao New York Times, Lurian começa contestando o erro de informação do jornalista: "Primeiro, minha mãe não foi abandonada. Apesar do fim do relacionamento, meu pai arcou com todos os custos médicos, incluindo exames pré-natal e o parto. Além disso, registrou meu nascimento logo no dia em que eu nasci. Isso não condiz com o perfil de alguém que abandona uma mulher grávida." Depois, Lurian argumenta que não havia motivos para ela ser mencionada no filme, já que ele retrata um período da vida de Lula - da infância ao sindicalismo - em que ela ainda não havia nascido. Lurian vai completar 36 anos em março - nasceu em 1974. "Nenhum dos filhos do meu pai aparecem no filme. Então por que eu deveria aparecer?", ela questiona. Lurian termina a carta dizendo que adorou o filme e que concorda com o presidente americano, Barack Obama: "Lula é o cara!"
EM DIA DE TEMPESTADES E TROVOADAS O LOCAL MAIS SEGURO É PERTO DA SOGRA, POIS NÃO HÁ RAIO QUE A PARTA
Um médico italiano descobriu algo simples que considera a causa do câncer. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o Câncer quando apresentou sua terapia.
O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos - Candida albicans.
Esse médico achou muito estranho que todos os tipos de câncer tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores mas têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente. Então, pode estar ocorrendo o contrário - pensou ele. A causa do câncer pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio.
Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas metodicamento controlado sobre os tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de pulmão, próstata e intestino desapareciam como num passe de mágica, junto com as Aftas. Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e hoje comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do tratamento. Lá estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonato de sódio sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados com esse tratamento simples e barato.
O médico teve que construir um site, para divulgar o seu trabalho de curar o câncer (ou, pelo menos, várias das suas formas), usando apenas solução de bicarbonato de sódio a 20%.
Neste endereço, veja o vídeo, onde o médico italiano mostra a evolução do tratamento até a completa cura em 4 casos:
Uma mulher estava esperando o trem na estação ferroviária de Varginha, quando sentiu uma vontade de ir urgentemente ao banheiro. Foi....
Quando voltou, o trem já tinha partido. Ela começou a chorar. Nesse momento, chegou um mineiro, compadeceu-se dela e perguntou: - Purcaus diquê qui a sinhora tá chorano? - É que eu fui urinar e o trem partiu.... - Uai, dona! Por caus dissu num precisa chorá não... tenho certeza bissoluta qui a sinhora já nasceu com esse trem partido....
40 anos, executivo, senta-se na poltrona do avião com destino a New York e, maravilha-se, com uma deusa sentada junto à janela.
Após 15 minutos de vôo ele não se contém e pergunta:
- É a 1 ª vez que vai a Nova York?
- Não, é uma viagem habitual.
- Trabalha com moda?
- Não, viajo em Função de minhas pesquisas. Sou sexóloga.
- Suas pesquisas dedicam-se a quê?
- No momento pesquiso, como características do membro masculino.
- A que conclusão chegou?
- Que os Índios são os portadores de membros com as dimensões mais avantajadas e os Árabes são os que permanecem mais tempo sem coito. Logo, são eles que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Desculpe-me Senhor, eu estou aqui falando mas não sei o seu nome ...
- Mohammed Pataxó!
O CAMINHO PARA ENCONTRAR A PAZ INTERIOR
É TERMINAR TODAS AS COISAS QUE VOCE COMEÇOU.
Todo dia, durante anos, quando Samir chegava em casa, sua doméstica Jacira servia o jantar e ia tomar banho. Até que um dia, Samir estava jantando e ficou ouvindo o barulho da água, enquanto Jacira tomava banho. Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho... Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho.... Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho... Até que Samir levantou da mesa e foi até o banheiro. Bateu na porta: -Jacira, você está tomando banho? - Estou sim, seu Samir. - Jacira, abre a porta pra Samir. - Mas seu Samir, estou nua! - Jacira, abre a porta pra Samir. Jacira não resiste e acaba abrindo a porta. Samir entra no banheiro, vê a Jacira nua e pergunta: -Jacira, quer foder com Samir? - Mas seu Samir... Eu não sei... - Jacira, quer foder com Samir? - Sim, quero sim, seu Samir, pode vir que sou toda sua... Então Samir fecha o registro do chuveiro e diz: -Não vai foder Samir não! Chega de gastar água! ! !
clique na imagem pra ler
Uma velha senhora foi para um safári na África e levou seu velho vira-lata com ela..
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido. Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço .
O cachorro velho pensa: - Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador .
Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: - Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?
Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores. - Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum....
E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa: -Aí tem coisa! O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.
O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: - Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado! Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa: - E agora, o que é que eu posso fazer ?
Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:
- Cadê o filha da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome! disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca!
Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sim, sou negra!

“Por favor, você poderia encher a garrafa de café?”. Foi exatamente isso que ouvi em um evento que fui cobrir destinado a engenheiros e advogados. Apenas respondi à elegante senhora: “Desculpe, mas eu também gostaria de tomar um café. Sabe onde podemos encher?”. Fui cobrir a atividade para fazer uma matéria sobre o pré-sal e a cor do petróleo se fez presente.
Sim, sou negra! Há algumas semanas outro fato interessante aconteceu. Eu estava entrando na minha casa quando a vizinha me abordou e perguntou se eu era a tratadora dos gatos que criamos em casa... Eu disse que não e que morava ali e ela insistiu: “Você mora onde? Aqui no bairro?”. Eu disse não, moro neste apartamento. E ela, um pouco sem graça, continuou a conversa sem eira nem beira e, ao final, ainda me cumprimentou com um beijo no rosto, gesto que não foi feito no início da conversa. Ou seja, tentou contornar a situação com um beijo de Judas. Agora, nesta segunda-feira passada, estava chegando do aeroporto, vindo de Manaus, com muita bagagem e o porteiro prestativo interfonou no meu apartamento e disse: “Olha só, sua secretária está subindo com um monte de malas, alguém pode ajudá-la?”. Meu amigo questionou se era nossa secretária doméstica e o porteiro disse: “Não, é a Camila”. Então, novamente, eis a confusão. Não me importa ser confundida com secretárias, domésticas ou qualquer outra profissão, o que realmente me importa é a violência do preconceito racial. E a dimensão desta dor poucos conhecem. Ou talvez muitos, já que a maioria de nós faz parte da imensa parcela de excluídos. E, mesmo diante de situações cotidianas como as descritas acima, nós, excluídas e excluídos, ainda somos acusados de vitimização. Inadmissível, pois só corrobora para a hipocrisia e praticamente ignora o preconceito. Não adianta me dizer que no Brasil não existe preconceito. Existe sim e convivemos com essa dor cotidianamente. Outros ainda me dizem: “Você não é negra. É morena de cabelo cacheado”. Então, me respondam se eu não sou negra, porque sofro preconceito racial incessantemente? Sim! Sou negra!
Camila Marins
Jornalista

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Menina e o Espelho

Certa vez conheci uma menina. Vivia o processo de renascer, sem saber ao certo qual o melhor caminho a seguir. Infelizmente, a viver não tem manual de instruções. Um espinho enterrado no peito, um sorriso constante no rosto. Combinação bela e triste, da flor brotando regada com as lágrimas da maturidade. Dor, medo, joelhos ralados pela decepção. A menina olha pela janela, e a paisagem não é das melhores. Crescer já é difícil, e o cenário que se desenha é crescer sozinha. Ficará em casa, cuidará das próprias feridas. As vozes ao seu redor povoam seu coração com maus conselhos – igualar-se à mesquinharia das vidas vazias. Mas ela não é assim. Ela é mais. Única, constrói o mundo com a beleza dos seus sonhos. Encontra-se, reconhece-se Ao olhar o espelho de frente. Tira a maquiagem, Despe-se da infância, Contempla pela primeira vez A extraordinária experiência de ser mulher. Enxuga as lágrimas, respira fundo, e vai em frente. Felizmente, viver não tem manual de instruções. Tem espaço de sobra para descobertas.
Um casal de velhos judeus, Salomão e Sarah está na cama quando o velho começar a rememorar:
- Sarah? me diz uma coisa: Quando nos vivíamos na Polônia e os camponeses da vila vizinha invadiram e queimaram nossa casa, você estava comigo?
- Mas claro Salomão. Eu estava com você...
- Sarah? em 42 em Paris durante a guerra quando os nazistas nos capturaram, você estava comigo?
- Mas claro Salomão. Eu estava com você...
- Sarah? Em Auschwitz, no campo de concentracão, você estava comigo?
- Mas claro Salomão. Eu estava com você...
- Sarah? Quando nós escapamos do campo, você estava comigo?
- Mas claro Salomão. Eu estava com você...
- Então me diga Sarah: quando os alemães nos pegaram depois de 3 dias que nós andávamos na neve, você estava comigo?
- Mas claro Salomão. Eu estava com você..
- Sarah, me diz uma coisa: Você não acha que você é meio pé-frio?

QUERIA...

Queria escrever com as pontas de minhas mãos somente as levezas dessa vida. Já chega de tanto sacrifício e sofrimento.
Queria perpetuar um sonho que tive, onde vi mil mistérios, fantasias e a plena existência minha.
Queria não ser avessa a morte, mais somente amá-la profundamente e encontrar nos seus mistérios parte de MIM que está vagante e sem vestígios e em que todos menos DEUS sorrir de minha insistência na minha querência. Para presentear com a sabedoria dos ancestrais que olharam a vida bem diferente de nós
Queria encher meu cálice sempre do melhor liquido e bebê-lo, pouco a pouco, pois assim aprendemos a viver e revelar o que em nós foi mistérios durante nossos percursos e somente cerzir o que há de nós ao tempo mar, tempo mistérios, tempo passagem, e deixar que a vida ante a morte nos seja resignação.
Queria por decisão tornar tudo que foi ausente presença e o que passou deixar somente o bem germinar e brotar em outros corações. É assim que penso a possibilidade de transplantar semente de vida, pois se a salva; alma e a existência são lugares reservados dos segredos de deus.
Dário Azevedo.
SE VOCÊ AINDA NÃO ENCONTROU A PESSOA CERTA,
VAI COMENDO A ERRADA MESMO...
Sonhar meditações. Meditar, sonhando em teu sorriso, no ventre-livre do éter, dos anseios. Estar na gestação. Ficar, rondando teu umbigo, na posse crime do fim, dos meios. Crescer em proporções. Nascer, rasgando teus tecidos, na apoteose sublime de te fazer mãe.
SE NÃO HOUVE AMOR, VALEU PELO GOSTAR. E NÃO HOUVE GOSTAR, VALEU PELO QUERER. SE NÃO HOUVE QUERER, VALEU PELA ALEGRIA DE ESTAR COM VOCÊ. SE NÃO HOUVE ALEGRIA, VALEU PELA AMIZADE. SE NÃO HOUVE AMIZADE, VALEU PELA INTENÇÃO. SE NÃO HOUVE INTENÇÃO: FODA-SE,
VAI SER EXIGENTE ASSIM, NA PUTA QUE PARIU!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Maio de 2009, numa cidade litorânea do RS, muito frio e mar agitado, a cidade parece deserta... Os habitantes, endividados e vivendo as custas de crédito. Por sorte chega um viajante rico e entra num pequeno hotel. O mesmo saca duas notas de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto. Enquanto o viajante vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro. Este, pega as duas notas e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo. O criador, por sua vez, pega também as duas notas e corre ao veterinário para liquidar sua dívida. O veterinário, com a duas notas em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito). A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, as vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, e paga a conta. Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede as duas notas de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade. Ninguém ganhou nenhum vintém, porém agora toda a cidade vive sem dívidas e com o crédito restaurado, e começa a ver o futuro com confiança! MORAL DA HISTÓRIA: Quando o dinheiro circula, não há crise !!!

Manual do homem sensível

Desde que esta coluna teve início, há quase um ano, tenho ouvido acusações recorrentes e bem humoradas de ser um “homem sensível”. Como eu não sei o que isso significa, saí perguntando aos amigos – homens e mulheres – e escolhi algumas respostas que achei interessantes. Vejam vocês: . Homem sensível é um cara que se importa com os sentimentos dos outros (resposta de homem). . Alguém sensível (homem ou mulher) é capaz de ter boa percepção sobre o outro. Também é capaz de se colocar no lugar, sentir o que o outro está sentindo (resposta de mulher). . Homem sensível é um homem que percebe os efeitos e as consequências de seus afetos, entendidos como a capacidade de afetar e ser afetado (resposta de homem). . Homem sensível é o cara que “percebe” as coisas, presta atenção ao que está sendo dito ou o que está acontecendo, aquele que é capaz de se deixar emocionar com as coisas bonitas (e feias) do mundo, que se deixa afetar sem medo – e segura a bronca, né? ninguém quer um bebê chorão do lado. Não confundir com falta de masculinidade... Gostar de filmes de ação, carros, futebol e até putaria não é sinal de insensibilidade (resposta de mulher). . Homem sensível é o que consegue entender que às vezes a mulher precisa de espaço e que, mesmo com todos os avanços, ainda reagimos diferente dos homens em várias situações. O problema é que alguns homens se auto denominam sensíveis como desculpa para serem covardes e não terem iniciativa (resposta de mulher, claro).
O que se pode concluir disso? Primeiro, que homem sensível é um elogio. Mulheres e homens veem a sensibilidade masculina como coisa positiva, como sinônimo de olhar e entender melhor o outro, como capacidade de se emocionar com o mundo e com as pessoas. A segunda conclusão é que o termo ainda sofre de indefinição. O sentimento está claro, mas os exemplos são poucos e não tipificam o comportamento do homem sensível. Assim, seguindo uma máxima do jornalismo moderno, que diz que a gente tem de prestar serviço aos leitores, e vou tentar rascunhar, com base nas minhas ideias e nas ideias do próximo, a primeira versão do Manual do Homem Sensível. Quem não gostar, vá ao blog do Bortolotto e tome um antídoto. As dez regras do homem sensível 1. Gostar de mulher. Não só do corpo ou da cara bonita da mulher. Gostar de mulher é ter interesse pelo jeito delas, pela conversa delas, pela vida delas que é tão diferente da nossa. O sujeito que vive cercado de homens perde metade do potencial da humanidade. Outro dia alguém me disse a frase síntese do homem insensível: “Se não tivesse b....., eu nem dava bom dia”. Homens sensíveis dão bom dia, felizes, porque gostam da presença feminina. 2. Olhar e escutar. Homens sensíveis não são obcecados por eles mesmos. Eles prestam atenção ao redor, inclusive nas mulheres. As pessoas têm coisas a dizer, não nasceram para nos servir com seus ouvidos. Suas opiniões e ideias frequentemente são interessantes. Seus sentimentos devem ser considerados. Observar o outro, ouvir o outro, tentar entender e respeitar pelo menos aqueles de quem a gente gosta (sobretudo os tímidos, que têm menos facilidade de se colocar): isso é sinal de inteligência, assim como de sensibilidade. 3. Sentir. A tradição diz que homem não chora. Isso equivale a dizer que homens não sentem ou não mostram seus sentimentos. Bobagem, né? Homens são capazes de sentimentos ternos, de piedade e de comoção. Na intimidade da relação, porém, é comum que ocorram conversas difíceis, durante as quais a mulher chora e se derrama e o sujeito fica ali, com cara de tonto, sem saber o que sentir... Isso é um aleijão masculino que precisa ser superado. Onde estão escondidos os nossos sentimentos? Um homem sensível (um ser humano completo, na verdade) não vive com apenas metade dos seus sentimentos. Vive com todos eles. 4. Dividir e ajudar. Há uma parte do mundo doméstico na qual os homens não entravam. Ele se estendia da cozinha à sala de parto. Isso vem mudando, mas nunca é demais repetir: homens sensíveis (nesse caso equivale a moderno, contemporâneo) não dividem o mundo entre tarefas masculinas e tarefas femininas, sobretudo no que diz respeito aos filhos. Entrar no mundo das tarefas das mulheres é trabalhoso, mas garante que a mulher desfrute melhor da vida e permite ao pai uma relação mais densa com seus filhos. Os casamentos legais que eu conheço se baseiam numa preocupação intensa do homem com a casa e com a prole – isto é, com a qualidade de vida e com a sanidade da mulher dele. 5. Dedicar-se. Esta talvez seja a parte mais difícil. As mulheres se dedicam aos seus amores com facilidade, os homens hesitam. Mas aqueles que traduzem seu afeto na forma de uma atenção prática e apaixonada pelo outro, têm mulheres muito mais felizes. Um homem sensível começa a se preocupar com o presente da mulher dele muito antes da semana do aniversário, por exemplo. Ele planeja uma viagem com meses de antecedência, para surpreendê-la. Ele antecipa as preocupações da casa e evita os problemas, porque pensa sobre as necessidades do outro. Quem faz assim diz que dá trabalho, mas compensa. Bom, esse é o começo. Quem tiver mais ideias e contribuições – críticas também, claro – que se manifeste. O Manual do Homem Sensível está aberto a colaborações.
IVAN MARTINS Editor-executivo de ÉPOCA
Um mineirinho bom de cama, passando por New York, pega uma americana e parte para os finalmentes. Durante a relação, a americana fica louca e começa a gritar: - Once more, once more, once more..... E o mineirinho responde desesperado: - Beozonte, Beozonte, Beozonte......

98 DIDIs

24 DE JANEIRO DE 2010.
Hoje, DIDI - A MATRIARCA DOS MATOS, completa 98 anos de idade.
Dia de Nossa Senhora da PAZ marca muito bem a fundação dessa guerreira que nasceu 100 anos a frente de sua época.
Filha de Oxalá distribuiu muito bem sua espiritualidade por centenas de filhos e filhas, que aprendí a dividir seu colo.
Mãe dos Matos, cultivou aquela ternura de CHE sem deixar de guerrear com a vida jamais.
SARAVÁ DIDI !

sábado, 23 de janeiro de 2010

ECOS DA ALMA.

Com o objetivo de fomentar, divulgar e prestigiar a criação literária em todo o território nacional, a Andross Editora (www.andross.com.br) lançará em fevereiro de 2010 na biblioteca Alceu Amoroso Lima, em Pinheiros, São Paulo, a antologia de poemas ECOS DA ALMA. Para esta publicação o negro poeta paraense ALCIR MATOS (o MATOS do MUNDO), teve selecionado seu poema EPÍSTOLA UNIVERSAL DO NEGRO CRISTO. Após o lançamento da antologia, o preço de capa de cada exemplar será R$ 19,00 (dezenove reais).

HINO AO AMOR

Se o azul do céu escurecer Se a alegria na terra, fenecer Não importa, querido Viverei do nosso amor Se tu és o sol dos dias meus Se os meus beijos sempre forem teus Não importa, querido O amargor das dores desta vida
Um punhado de estrelas No infinito irei buscar E a teus pés esparramar
Não importa os amigos Risos, crenças e castigos Quero apenas te adorar
Se o destino, então, nos separar Se distante a morte te encontrar Não importa, querido Porque eu morrerei também
Quando, enfim, a vida terminar E de um sonho nada mais restar Num milagre supremo Deus fará no céu te encontrar.
(Versão - Odair Marzano) (Edith Piaf – Marguerite Monnot)

Os livros que não lemos

Lembro-me (mas, como veremos, isso não significa que eu me lembre direito) de um belíssimo artigo de Giorgio Manganelli, no qual ele explicava como um leitor requintado pode saber que um livro não é para ser lido mesmo antes de abri-lo. Ele não estava se referindo àquela virtude que muitas vezes se exige do leitor profissional (ou ao amador de bom gosto), a de conseguir resolver por algumas palavras iniciais, por duas páginas abertas ao acaso, pelo sumário, não raro pela bibliografia, se um livro vale a pena ou não ser lido. Isso, diria eu, são ossos do ofício. Não, Manganelli se referia a uma espécie de iluminação, da qual, evidente e paradoxalmente, se arrogava o dom. Como falar dos livros que não lemos?, de Pierre Bayard, psicanalista e docente universitário de literatura, não trata de como saber se devemos ler um livro ou não, mas de como se pode falar tranqüilamente de um livro que não se leu, mesmo de professor para estudante, e mesmo em se tratando de um livro de importância extraordinária. Seu cálculo é científico: os acervos das boas bibliotecas contêm alguns milhões de volumes, e mesmo que leiamos um volume por dia, leríamos apenas 365 livros por ano, 3.600 em dez anos, e entre dez e 80 anos teríamos lido apenas 25.200 livros. Uma inépcia. Aliás, quem quer que tenha tido uma boa educação secundária sabe perfeitamente que pode acompanhar um raciocínio sobre, digamos, Bandello, Boiardo, inúmeras tragédias de Alfieri e até sobre As confissões de um italiano [de Ippolito Nievo] tendo aprendido sobre eles apenas o título e a classificação crítica na escola. O ponto crucial, para Bayard, é a classificação crítica. Ele afirma, sem o menor pudor, que nunca leu o Ulisses de Joyce, mas que pode falar sobre ele aludindo ao fato de que se trata de uma retomada da Odisséia (que ele, aliás, admite não ter lido por inteiro), que se baseia no monólogo interior, que se passa em Dublin em um único dia etc. Assim escreve: “Portanto, em meus cursos acontece com certa freqüência que, sem pestanejar, eu mencione Joyce”. Conhecer a relação de um livro com outros livros não raro significa saber mais sobre ele do que o tendo lido.
Umberto Eco
Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho. Os cariocas zombano, contano piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais.
Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do 'amigão' que o mineirim tinha. O bicho ia até pertim do juêio....A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bicho.
O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
-Qui qui foi, uai? Seus bobãum... vão dizê qui quando oceis pula na agua fria, o pintim doceis num incói tamém...?

Pergunta: Qual é a mais correta definição de Globalização?

Resposta: A Morte da Princesa Diana... Pergunta: Por quê?
Resposta: Uma princesa inglesa
com um namorado egípcio,
tem um acidente de carro dentro de um túnel francês,
num carro alemão
com motor holandês,
conduzido por um belga,
bêbado de whisky escocês,
que era seguido por paparazzis italianos,
em motos japonesas.
A princesa foi tratada por um médico canadense,
que usou medicamentos americanos.
E isto é repassado a você por um brasileiro,
usando tecnologia americana (Bill Gates),
e,provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos em Taiwan, e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia

ENTERRO DO SARNEY

SARNEY morreu. Fizeram,então uma reunião em Brasília para decidir onde ele seria enterrado. Um senador sugeriu: Vamos enterrá-lo no Amapá. Então um bêbado, que não se sabe como entrou na reunião, disse com aquela entonação típica dos bebuns: - No Amapa pode... Só não pode em Jerusalém. Ninguém deu bola para o que ele disse. Um PSDBesta falou: O irmão deve ser enterrado no Maranhão. Foi lá, junto com a gente, que ele viveu e fez sua carreira militar e política. O bêbado mais uma vez interveio: No Maranhão pode... Só não pode em Jerusalém!!!
Novamente, ninguém lhe deu ouvidos. Nem no Amapá, nem no Maranhão , interveio um Pemedebosta: Deve ser enterrado em Brasília, pois era Presidente da República e todos os presidentes devem ser enterrados na Capital Federal. E o bêbado novamente: Em Brasília pode... Só não pode em Jerusalém!!!
Aí, perderam a paciência e resolveram interpelar o bebum: - Por que esse medo de que o SARNEY seja enterrado em Jerusalém?
E o bêbado respondeu: - Porque uma vez enterraram um cara lá, e ele RESSUSCITOU !!!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Quem de nós Dois

Eu e você Não é assim tão complicado Não é difícil perceber Quem de nós dois Vai dizer que é impossível O amor acontecer Se eu disser que já nem sinto nada Que a estrada sem você é mais segura Eu sei você vai rir da minha cara Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar Teu sorriso é só disfarce E eu já nem preciso Sinto dizer Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar Entre nós dois Não cabe mais nenhum segredo Além do que já combinamos No vão das coisas que a gente disse Não cabe mais sermos somente amigos E quando eu falo que eu já nem quero A frase fica pelo avesso Meio na contra-mão E quando finjo que esqueço Eu não esqueci nada E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais E te perder de vista assim é ruim demais E é por isso que atravesso o teu futuro E faço das lembranças um lugar seguro Não é que eu queira reviver nenhum passado Nem revirar um sentimento revirado Mas toda vez que eu procuro uma saída Acabo entrando sem querer na tua vida Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa Falar só por falar Que eu já não tô nem aí pra essa conversa Que a história de nós dois não me interessa Se eu tento esconder meias verdades Você conhece o meu sorriso Leu no meu olhar Meu sorriso é só disfarce Por que eu já nem preciso
(La mia storia tra le dita - Gianluca Grignani) (versão Dudu Falcão / Ana Carolina)

SUTILEZA MINEIRA

O cumpadi, há muito tempo de olho na cumadi, aproveitô a ausência do cumpadi e resolveu fazer uma visitinha para ver se ela não carecia de arguma coisa.... Chegando lá, os dois meio sem jeito, não estavam acostumados a ficar a sós....falaram sobre o tempo.... - Será qui chove? - Pois é..... Ficô um grande silêncio..... Aí, o cumpadi se enche de corage e resorve quebrá o gelo: - Cumadi....qui qui ocê acha: trepemo ou tomemo um café? - Ah, cumpadi...cê mi pegô sem pó......

40 ANOS DE VIDA MARINHEIRA

No dia 19 de dezembro passado a turma de oficiais da marinha mercante, formada em 1969 pela antiga EMMPA – Escola de Marinha Mercante do Pará, completou 40 ANOS de formatura.
Éramos só apenas 40 rapazes latino-americanos “sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindos do interior”, que mesmo vivendo um dos piores períodos da ditadura militar conseguiram sobreviver e construir seus sonhos numa escola militar.
Éramos os jovens destemidos de uma geração que mudou o mundo, com a poesia dos Beatles e da bossa nova, das coxas descobertas pela mini saia, do grito libertário de Hendrix, Luther king e Cassius Clay.
Forjados na mais antiga escola marinheira do país, nos sentíamos suficientemente fortes e preparados para “ganhar os mundos”.e percorrer seus mais diversos rumos, que obedecem à mágica conexão das águas dos mares do mundo que são várias, a percorrer variados caminhos , descaminhos e tantos milhares e milhões de acidentes geográficos , mas que em verdade é o mesmo denso, imutável e vital líquido amniótico do grande útero da mãe Terra.
Hoje; alguns de nós já se foram percorrer outros mares, outros são velhos marinheiros a repassar experiências e gotas de maturidade aos que chegam e todos, sem nenhuma sobra de duvida, fizeram sua própria estória a partir do “ser vaporzeiro”, como todos se reconhecem independente de onde estejamos agora, 40 anos depois.
Tanto assim, que reproduzo a mensagem do “feio” Mamoré, que traduz perfeitamente este sentimento que é só nosso ===================================================
Meus amigos. Apesar dos poucos que compareceram na singela homenagem aos 40 anos da turma de 1969 da EMMPA, foi muito gratificante ter ao nosso redor nossos familiares e amigos no evento. Participação do seguintes "FEIOS": Robeval Lira da Conceição, José Vivekananda Amorim do Nascimento, Antonio Castro Mamoré, Hamilton Borba Martins, José Sérgio Nunes de Oliveira (faraó), Alci Francisco Negrão Leite, Luiz Percy Silva Teixeira. O evento foi na residência de Mosqueiro do Robeval (sem o r). Eu coloquei a palavra GRATIFICANTE ali em cima, mas o mais importante nessa vida toda, foi a nossa doação a valorosa Marinha Mercante, com nossos conhecimentos em 40 anos de vida mercante e as condições de vida e que ela nos deu. Por isso, eu posso dizer e bater forte no meu peito, que me orgulho de pertencer a esta classe trabalhadora, pois somados a experiência desses 8 exemplos de vida, muito deixamos às várias gerações após a nossa e que valeu a pena. Robeval, Vivekananda, Borba, Sérgio, Alci, Percy, de coração o meu OBRIGADO fraterno. FELIZ NATAL E QUE 2010 SEJA COROADO DE ÊXITOS a todos. Abraços. Antonio Castro Mamoré ================================================== O Waltinho mandou: Nos quarentinha da turma de 71, vai haver um baile conjunto com as meninas do IEP (as atuais, naturalmente). Um abraço na turma de 69! Walter ========================================================== Por fim, a minha homenagem a todos nós, nesse nosso 40º aniversário, se faz em forma de poema:
No azul salgado venta brandamente E o azul de veja, o seu olhar. Lá vem a quilha vencendo o mar O azul marinho riscando vem. Homens de ferro trazem sorrisos frágeis As tatuagens, coragem e as lembranças: Marias, Claras, Clarices, Creuzas e Dolores. Amores e delícias e gêmeas dores. Rangem os motores, esfumaça preto Óleo queimando em dor. As negras unhas, corpos suados, trabalho e calor. Chora escondido a lágrima não chorada, Soma o sal da alma a água salgada . Bate ferrugem, mata a praga que brota no convés. Traça teu rumo, marca os faróis, foge do furacão. Depois de tantas aventuras cansaço, velhice e amargura, A solidão de uma praça e nada mais. O mar por muito que feroz sempre será melhor que nós, Pois construiu o homem que tu destróis .
Tenório VIVE ! Amor Divino VIVE ! Maxwell VIVE ! Macário VIVE !
Na noite do dia 31 de dezembro, Boris Casoy fechou em grande estilo o jornalismo da mídia gorda em 2009. Para os padrões éticos da imprensa nacional, não poderia ter sido um fechamento melhor. No intervalo do Jornal da Band, o apresentador deixou escapar uma daquelas verdades guardadas no closet e disfarçadas sob o moralismo dirigido comum aos representantes da meia dúzia de redações do eixo Rio-São Paulo que comandam o jornalismo do país. Sob risos, Boris disparou: “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”. Ainda que o comentário, por si só, deixe transparecer o que pensa um dos mais respeitados âncoras do jornalismo brasileiro sobre os garis, a infeliz frase de Casoy apenas expressa a ponta de um complexo emaranhado ideológico que sustenta as distinções/hierarquia s sociais em nosso meio e que tem na mídia um dos seus principais instrumentos. Mais do que ofender aos garis e aos telespectadores/ as do Jornal da Band – e foi uma ofensa seriíssima -, a frase é expressão do jornalismo hegemônico que consumimos, que por sua vez deve ser contextualizado no campo das nossas relações sociais. A intelligentsia brasileira já tentou explicar essa arrogância social, esse desqualificar de certos grupos, a partir de uma antropologia do jeitinho brasileiro – destaque para o famoso: ‘você sabe com quem está falando?. Tal antropologia, que tem Roberto Da Matta como seu maior expoente, identificou o desprezo às normas e as estratégias interpessoais de legitimação de poder e distinções sociais como regras da vida cotidiana. Marilena Chauí e Paulo Sérgio Pinheiro identificam na herança do Brasil autoritário (a primeira no mito fundacional do país, o segundo nos períodos de estado de exceção) certo autoritarismo socialmente implantado que faz com que as dominações de gênero, raça e classe social sejam sistematicamente reproduzidas em nossa sociedade e encontrem eco mesmo entre as ‘vítimas’ preferenciais da nossa tradição violenta. Se o jornalismo, como prática social, é reflexo da sociedade, então é razoável crer que o fazer jornalístico também carrega em si as mazelas e vícios sociais do seu tempo. É razoável, mas poucos têm reconhecido esse pertencimento/ afinidade jornalística com os padrões perversos de reprodução das desigualdades e hierarquias. Nas redações a autocrítica nestes termos é quase impensável. Desde a faculdade, jornalistas são semi-deuses/ semi-deusas com o dedo em riste, prontos para – a serviço dos patrões – destruir biografias, criminalizar movimentos sociais, negar a existência do racismo, investir no caos..... É a arrogância jornalística que entra em discussão aqui, não apenas no sentido da arrogância editorial de um veículo se portando como detentor da ‘verdade’, mas também na postura dos/das figurões da mídia gorda – âncoras, comentaristas, apresentadores – que emprestam a cara aos editoriais dos veículos que representam. Seria ingenuidade não considerar um aspecto central neste contexto: o controle dos patrões sobre a atividade jornalística. No entanto, os figurões em questão só o são porque representam bem o discurso dos proprietários dos meios onde trabalham. Todos os dias eles/elas estão aí com o seu moralismo dirigido e sua arrogância – no horroroso jornalismo policial de fim-de-tarde da Band, na estética dissimulada/ sofisticada dos editoriais dos telejornais da televisão brasileira - sem falar nos comentários arrepiantes de um tal Arnaldo Jabor no Jornal Nacional.... E por aí não pára.... vide os textos indigestos dos colunistas de jornalões como Folha, O Globo e Estado, replicados na imprensa regional Brasil afora. Boris Casoy não está só no que pensa sobre os pobres. O seu insidioso comentário tem muito a nos dizer também sobre o que pensam os nomes da mídia grande sobre sua função social. O desprezo pelos pobres e a intimidade com os centros de prestígio e poder não encontra eco apenas no plano político partidário onde uma certa afinidade com o discurso dominante orienta a prática ‘jornalística’ contra os partidos de orientação mais à esquerda. Também no plano social, o preconceito de raça e de classe recebe roupagem moralista e aparece explícito na criminalização dos movimentos sociais, dos moradores das áreas urbanas pobres, das pessoas em situação de rua..... Quem não se lembra das capas históricas da revista Veja sobre o MST (matéria de capa 'A tática da baderna' de 10/05/2000, por exemplo)?. “Que m..., dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”. Ta aí.... Boris Casoy bebe da mesma fonte que sustenta o nosso fascismo social – como empregado por Boaventura de Souza Santos - e que é amplamente difundido na humilhação diária a que são submetidos jovens negros no jornalismo policial e seus repórteres com suas justificativas cínicas às mortes de supostos ‘bandidos’ nos ‘confrontos’ em ações da polícia, na adjetivação preconceituosa dos protestos urbanos por moradia ou na criminalização das mobilizações pela reforma agrária, na difamação da luta dos afrobrasileiros por ações afirmativas. Assim como o presidente-metalú rgico agride a sensibilidade depurada dos nossos ‘gatekeepers’ dos jardins, ao escandalizar Casoy, o gari - “o mais baixo na escala do trabalho”- de certa forma expõe de onde falam os formadores de opinião da mídia gorda. A crítica dissimulada que fazem do poder a partir de uma retórica humanista cínica e vazia, não esconde o lugar social e os valores que representam. Aperte o cinto: concentrado em meia dúzia de redações no eixo Rio-São Paulo, o jornalismo hegemônico segue firme na sua promessa cretina para 2010. A contar pela maneira como Casoy iniciou o seu ano de trabalho, não há tréguas: as redações continuarão sendo lugar privilegiado para a legitimação de padrões de dominação. A não ser que a sociedade reaja – junto com as/os jornalistas conscientes da sua responsabilidade social - em um movimento amplo pela democratização dos meios de comunicação e pelo controle social da atividade jornalística por meio de um Conselho Federal de Jornalistas – garis, domésticas, nordestino/as, negro/as continuarão sendo objetos da violência simbólica e moral de quem deveria zelar pela dignidade humana. Isso é uma vergonha!
Jaime Amparo-Alves
jornalista e doutorando em Antropologia Social/Universidade do Texas, em Austin. Fonte: Jornal Brasil de Fato
Deus me deu Você para que eu me enxergasse, para manter-me forte e ajudar-me a tocar em frente. Deus me deu Você para partilhar meu coração e minha alma, para trazer-me coragem e esperança, para ensinar-me o significado do Amor Incondicional. Deus me deu Você para aceitar-me como sou, para entender minhas dificuldades, para que eu tivesse um Amigo de verdade. Deus me deu Você para trazer-me lições, ajudar-me a crescer e fortalecer meu espírito. Deus me deu Você para dar-me esperanças, clarear meus pensamentos e encorajar os meus sonhos. Deus me deu Você para inspirar-me a ser o melhor que eu possa, para mostrar-me a importância da verdade e da alegria de oferecer meu coração ao conforto de um outro coração. Deus me deu Você para ensinar-me a deixar as tristezas de lado, para eu declarar-me vulnerável quando assim estou e para mostrar meu verdadeiro eu e minhas ocultas esperanças. Deus me deu Você para amar, para honrar, para assumir e entregar minha confiança da forma que eu sempre quis. Ele me deu Você porque tinha um plano: Fazer-me feliz!

Porque continuo sendo Lula

FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de Sociologia quanto o governador de São Paulo, José Serra, entende de economia. Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos. Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares]. Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC. Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não. Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta]. Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20]. Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos. Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora. Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis. Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; e hoje o PAC é um amortecedor da crise. Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos]. Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...]. Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama. Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States". Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa; é ator da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história]. Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal. Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil. Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel. Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos os outros...!
Pedro Lima Economista e professor de economia da UFRJ