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sábado, 24 de julho de 2010

Costumo comparar o homem a um navio.E nessa comparação eu avalio o “calado” de cada um pela carga de cicatrizes ou de ostras transportadas ao nível da águas vencidas nas travessias dos anos e dos continentes.

Porque assim como o calado de um navio sobrenada sobre as ondas, o calado –adjetivo substantivo- de um homem pode se medido e avaliado pelas suas conquistas, pelos seus contrabandos íntimos, pelos seus fracassos comboiados. O homem é um navio que navega no asfalto
(Paulo Dantas)

Na pedra porto, no orvalho do dia
Nos sonhos desfeitos de mar calmaria.
Saber, já sei tudo sem ser diplomado
Talvez não entendas, mas sou encantado.

Na ilha que foge no meu desencanto
No canto que bate no amor acalanto.
Amante, amado, um ser possuído,
Eu tenho um universo a ser construído.

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