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sábado, 17 de julho de 2010

Há no ar um canto livre, uma arte maior. Na vida, uma paz superior sentida internamente. E em cada um de nós , a conscientização de ser melhor.
Há em todos nós um desejo de justiça. A necessidade de se dar as mãos. Dizer que nada disso tem sentido, pois Jeová, Oxalá e Jesus Cristo são formas de uma mesma emanação.
Há em cada peito a mesma negritude. A mesma forma de se defender. Há o riso, o afro-riso, o sorriso de uma pele escura. A ternura do saber amar. O amor em outra dimensão.
Há no púlpito a oração inacabada de Luther King. O silêncio imposto na imensidão. Há o negro solo de uma guitarra saudosa de Hendrix e um grito de socorro na escuridão.
Há um negro coração pulsando descompassadamente e a solidão do beco e do menino. Há um ninho e um quarto escuro a abrigar desilusões.
Há a certeza do fim, de morte ...
e de eternidade.

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