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sábado, 24 de julho de 2010

FENIX

Gotas de humanidades colhidas em conta-gotas de fé são, em certos momentos da vida, verdadeiros bálsamos que impulsionam a gente a prosseguir a trajetória. Nesta navegação por mares tão diversos já convivi com encruzilhadas, paralelas e becos (aparentemente sem saídas) , onde só mesmo essa bagagem de perseverante crença no ser humano me deu sustentação pra achar as saídas e recompor rumos.
Só mesmo o acreditar que atrás da rudimentar capa de egoísmo, vaidade, mesquinharia e avareza, que normalmente veste a maioria da raça , ainda é possível garimpar sentimentos que levam a desprendimentos materiais e que fazem do repartir o pão dos católicos alguma coisa bem mais produtiva que o simples ato da doação como pré-requisito do tal paraíso. Só mesmo isso , tem me impulsionado a sempre e cada vez mais retomar caminhos, contornar atalhos e prosseguir nesta busca . E , o que mais reconforta, nunca sozinho.

Eu
prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação.

Céus
conhecí os céus
pelos olhos seus
véu de contemplação.

Deus
condenado eu fui
a forjar o amor
noaço do rancor
e atranspor as leis
mesquinhas dos mortais.

Vou
entre a redenção
e o esplendor
de por você viver.

Sim,
quiz sair de mim
esquecer quem sou
e resperirar por ti
e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais.

Agoniza virgem Fênix
(O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
o ego mortal

Coisa pequenina,
centelha divina,
renasceu das cinzas
Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso

Luz da minha vida,
pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas

Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor
(Flávio Venturini e Jorge Vercilo)
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Coisa pequenina,

centelha divina,
renasceu das cinzas
Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso



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