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terça-feira, 20 de julho de 2010

Poeminha patife

No cume daquela serra,

eu plantei uma roseira.
O mato no cume cresce,
a rosa no cume cheira.

Na hora do entardecer,
tudo no cume aparece.
Vagalumes no cume brilham,
cobra no cume aparece.

Quando cai a chuva fina,
salpicos no cume caem.
Lagartos no cume entram,
abelhas no cume saem.

Mas depois qua a chuva cessa,
no cume volta a alegria.
Voltando a brilhar depressa,
o sol que no cume ardia.

(Autor desconhecido)

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