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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

MULHERES

Quantas mulheres viram passar nas esquinas Algumas delas anônimas
Outras reclamam de amores ausentes
E nas dores que o vazio os deixa, amadurecem sem erigisse
Quer a vida dar novas formas:
Brindar novos gestos.
Na alegria; beijar a fundo novos momentos; dizer que não os esperem amanhã para nada e deixar para trás a sina de um mundo previsível
Na tristeza, se é tempo de morte, cruzar as mãos, fechar os olhos no adeus
Antes da partida; sem podar tão somente os vestígios do que ficou para trás, por que não os pertence.
Os instintos femininos educam-nos;
Estão sempre cheios de afagos maternais se a solidão se aproxima não estranham,, porém no silencio deixa a alma falar enquanto as lágrimas caem.
Essas mulheres são precisas, há sentimentos que somente nelas são enigmas correntes de mistérios sonhos de bailarinas dançando nos abismos.
Conhecem o tempo da colheita. E sabem bem mais da senha do cio, da seca e da sede debaixo do sol
Tem vários nomes, às vezes serenas, caminham solitárias as ruas e a sabedoria não os deixa morrer a primeira vista, nem ir ao limbo, há túmulo nos finais de tarde vicejar ao crepúsculo olhos retintos de profundos sentimentos
E como se não nos amasse mais, Abrigar saudades, Até o temporal passar e diluir em gotas e bolhas de sabão no ar trazendo de volta o riso que estava esquecido, em lutado.
Taciturnas,
Vêem-se reticentes
Livres de ressentimentos sentem no calor das mãos, o suor secando as cicatrizes.
Dário Azevedo

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