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domingo, 26 de setembro de 2010

MONÓLOGO PAROARA

Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatá. Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui.
Chequei tarde, só tinha peixe dispré. O maninho que estava vendendo tinha uma teba duma orelha do tamanho dum bonde. O gala-seca espirrou em cima do tamatá do aru que tinha acabado de comprá.Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiiii, porcaria! Não é potoca, não.
O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo.
Saí dalí e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda! Égua, quase levei o farelo depois. Me deu um piriri. Também...perece leso, comprar unha no veropa.
Comprei uns mixilhão, um cupu e um pirarucu, muito fiiiiiirme, mas pitiú paca.
Fui pra parada esperar o busão. Lá tinha duas pipira varejeira fazendo graça. Eu pensei logo ...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram...Fiquei na roça, levei o farelo.
O sacrabala veio cheio e ainda caiu um toró. Égua-muleki-tédoidé, pense num bonde lotado.
Eu disse: éguaaaaaaaa, vô mimbora logo.No sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito palha. Uma velha estava quase despombalecendo.
Daí o velho que tava com ela gritava "arreda aí menino pra senhora sentar aí do teu lado".
O menino falou: "Humm, tá, cheiroso...!".
Eu me abri!!!

SE VOCÊ NÃO ENTENDEU NADA, PEGUE O PRIMEIRO BUSÃO E VENHA CONECER ESTE PAÍS QUE SE CHAMA PARÁ.
égua xirí, tem têrmo!

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