
Para evitar sérios danos da crise financeira internacional à economia brasileira, o governo federal resolveu diminuir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Estados Exportadores como o Pará sofreram perdas consideráveis. Nosso Estado deixou de arrecadar cercar de R$ 400 milhões.
Como forma de compensar as perdas, o governo Lula disponibilizou, a partir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um volume significativo de recursos aos Estados e municípios penalizados pelos impactos da crise.
No caso dos Estados, os governadores encaminharam projeto de lei para as Assembléias Legislativas, solicitando autorização para retirarem o dinheiro que tinham direito, junto ao BNDES. Todos, indistintamente, aprovaram os projetos de lei, MENOS O PARÁ. Nos outros Estados, estes recursos estão servindo para reformar e construir escolas, melhorar a saúde pública, construir casas populares, sistemas de tratamento de água e esgoto, pavimentação e drenagem de vias públicas, além da garantia de aumento de salariais dos servidores públicos e etc.
Mas os parlamentares do Pará, não são todos, pensam diferente dos colegas dos outros Estados. POR QUE?
Eis a questão. Parece não haver lógica de nossos parlamentares renunciarem os recursos disponíveis que se somados, chegam a cerca de R$ 700 milhões.
Uma coisa é certa. A questão não é mais só política. Virou um problema social sem precedentes na história do Pará.
HÁ CERCA DE 6 MESES O PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO ESTADUAL ESTÁ TRANSITANDO NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO. OS PARLAMENTARES ESTÃO FAZENDO CORPO MOLE E NÃO VOTAM. O POVO CONTINUA RECLAMANDO POR MELHORIAS NOS MUNICÍPIOS.
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