domingo, 4 de abril de 2010
Meu bem, por favor me deixe. Eu sou ilegal. (Dos meus poemas de amor)
Eu não sou habitual de carne e osso, amor todos insanos são você desiste da nossa conversa
eu vou dirigir um carro,
o meu carro azul
Não leio jornal palavras comuns me fazem mal, amor então você desaparece
arranhando minha tristeza,
eu vou visitar mamãe
mamãe vai chorar por mim
Não calço sapatos meus pés gastam sandálias não fumo, não bebo laços e nós, meu amor me põem perigos demais
Uso camisetas em liquidação borboletas e gravatas voam de mim pousam em ilhas imorais
eu ouço um blue enquanto mamãe chora
Meu bem me chame só meu é o nome que tenho
o mesmo verso, em todo poema de amor:
Por favor, não me deixe!
Se a posição de sentar é essa não sou normal não gosto de festas sinais vermelhos portas muito abertas
Não sou prisioneiro das invenções e sons banais
Por favor, me deixe!
Eu sei inventar uma flor.
Entenda os recados na TV a mentira que a muitos agrada me faz muito mal você me queria no carnaval prefiro novenas, quermesses e quintais
Você acha sua música genialseu mau gosto, meu bem me cai muito mal
Tenho saudades de alguém
que não seja normal leia Dom Quixote, meu bemleia um livro e a gente conversa.
Mas depois,
Por favor, me deixe!***
Edmir Carvalho Bezerra
http://www.veropoema.net/interna.php?page=5&action=show&id=1270
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