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domingo, 4 de abril de 2010

No templo, um homem nos fita com suas sete chagas mal pintadas. Por um momento, reconhecemos nele o recém-nascido que nos foge. Você refaz-lhe a negritude, eu o cinzelo criança, mas é mesmo inútil (sua expressão de felicidade é imutável):
- há mais que um menino na cruz ...
Eu creio no amor sem preconceitos, no conceito eventual de integração; no sopro de vida, nos efeitos, na crua e fantástica doação. Eu creio em mim e nos meus defeitos, na escuridão ao meu redor. E, inevitavelmente, eu creio nesse olhar, refúgio de meus medos, e em sua doce paz e proteção...

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