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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

FÓRUM URBANO MUNDIAL – Mesa Redonda

"É POSSÍVEL UMA NOVA CIDADE? PRÁTICAS E UTOPIAS”
5ª feira, 25/março – 16:30 – 18:30 hs Local: Conferir em http://www.unhabitat.org/content.asp?typeid=19&catid=584&cid=7071 (haverá tradução simultânea) Promoção: Rede Democracia e Justiça Urbanas – LABHAB/FAU/USP – ETTERN/IPPUR/UFRJ
PARTICIPANTES: · Carlos Vainer (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional / Universidade Federal do Rio de Janeiro) - coordenador · Edgar Pieterse (Centro Africano para Cidades / Universidade da Cidade do Cabo) · Medha Patkar (Aliança Nacional de Movimentos Populares, India) · Edmilson Rodrigues (ex-prefeito de Belém, Brasil) · Peter Marcuse (Universidade de Columbia, EUA) · Soledad Bordegaray, Movimento de Trabalhadores Desempregados, La Matanza, Buenos Aires, Argentina) De todas as vitórias do pensamento conservador nas últimas 3 décadas, nenhuma foi tão profunda e de tão graves conseqüências quanto a condenação à morte de todas as utopias. Mas estas sobrevivem, emergindo nos desvãos de nossas cidades, em criativas experiências de solidariedade que desafiam o individualismo e a competição, na construção de novos espaços de vida e sociabilidade, na invenção de um planejamento insurgente que afirma alternativas ao fundamentalismo de mercado e ao empresariamento urbano que (re)colonizam nossas cidades. Ainda estamos longe do que poderia vir a ser um modelo da cidade democrática e justa, mas, talvez, ao invés de buscar um modelo alternativo, devamos antes reconhecer e avançar na direção de alternativas aos modelos. Como resgatar e enriquecer o sentido crítico, revolucionário, do que Lefebvre chamou de “utopias experimentais”, espaços-tempos da transgressão e da construção de uma nova urbanidade, instauração de uma quotidianidade que é simultaneamente cultural, política, econômica e social? Quais os caminhos desta nova utopia urbana? Onde vislumbrar seus sinais, práticos e teóricos, neste início de século? Como assegurar que, enraizada nos bairros populares, favelas e guetos de cada cidade, projete-se nas escalas nacionais e celebre a herança internacionalista que se reinventa nas redes e movimentos transnacionais contra-hegemônicos como o Fórum Mundial Social? O diálogo sobre estes temas será promovido pela Rede Democracia e Justiça Urbana e reunirá pesquisadores e ativistas, do Norte e do Sul, que se têm destacado nos debates e nas lutas para a construção cidades democráticas, social e ambientalmente justas.

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