“Franssinete Florenzano,
Tenho acompanhado suas postagens em seu blog, e tenho percebido um grande sentimento de raiva de alguma frustaçào antiga com relação ao ex-Deputado Luiz Sefer. Voce tem insistido frequentemente que o ex-Deputado é dono ou mesmo parte de nossa Organização Social IDESMA OSS, que muito bem administra o Hospital Regional Público do Araguaia, em Redenção, e agora, apos um processo limpo e transparente, tambem está administrando o Hospital Metropolitano, em Ananindeua. Avaliação essa que é ratificada pela SESPA, pelo meio médico e principalmente pela opinião pública de nosso estado.
O ex- Deputado Sefer realmente tem fortes ligações com nossa OS, e não poderia ser diferente, se a frente da Organização estamos eu (Wilson Figueiredo Jr.)que sou seu cunhado e seu irmào, o Vereador Ronaldo Sefer, que tambem é médico.Os documentos que comprovam que o LUIZ SEFER não é integrante de nossa Organização são de conhecimento da SESPA e até mesmo da OAB.
Quero dizer que acreditamos na força política do Luiz SEFER, e que usaremos sempre de sua força política para abrir portas quando tivermos dificuldades. Eu sei que voce sabe muito bem como funciona. Lembro perfeitamente quando voce começou a trabalhar como secretária, em nosso escritório no Ed. Palacio do Rádio, e em razão de seus atributos e da amizade política, conseguiu ir para a Assembléia Legislativa, e hoje trabalha no TCE em Gabinete de Conselheiro.
Queria lhe pedir que quando fosse preparar suas notas, verificasse a veracidade das notícias. A título de informaçào o IDESMA OSS, não administra ou ainda não administra o Hospital de Tucuruí, porque se tivesse administrando não teria esse tipo de problema.
Wilson Figueiredo Jr.”
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Bem, Wilson Figueiredo, vamos à verdade serena de quem nada tem a temer, ao contrário de você:
Em primeiro lugar, não nutro raiva muito menos frustração – nova ou antiga - com relação ao ex-deputado Luiz Sefer, seu cunhado e benfeitor. Meus sentimentos são positivos: luto por uma sociedade em que as crianças sejam protegidas dos pedófilos e a população seja representada por um parlamento de cidadãos dignos e honrados.
Em segundo lugar, a opinião pública do Pará atesta, sim, a má administração dos hospitais regionais por sua OS. São incontáveis as denúncias na imprensa.
Em terceiro lugar, é no mínimo discutível que a sua OS tenha chegado ao comando de três hospitais regionais do Pará através de um processo limpo e transparente, uma vez que você mesmo frisa que usa sempre da força política para abrir portas quando tem dificuldades. E eu sei, o povo do Pará sabe, e você sabe muito melhor ainda que é filho do secretário de Estado de Administração, e está em pleno vigor uma lei anti nepotismo para acabar com esse câncer na Administração Pública, além do que tráfico de influência é crime.
Por último, mas não menos importante, você não pode lembrar do que nunca aconteceu. Então eu faço o favor de lhe refrescar a memória e repor a verdade: NUNCA trabalhei como secretária, muito menos em seu (ou de Sefer, ou de quem quer que seja) escritório. Eu comecei a trabalhar na Assembléia Legislativa, como assessora do então deputado Ronaldo Passarinho, como atesta minha ficha funcional, de 27 anos de serviços em que só há elogios - tanto dos órgãos do Poder Executivo, nos quais assumi cargos DAS durante 12 anos, quanto do Poder Judiciário, onde assessorei a desembargadora Albanira Bemerguy, quando presidiu o TRE-PA. Hoje trabalho no TCE-PA, com muita honra, por méritos próprios, fruto de uma vida inteira de muito esforço e dedicação, no gabinete do Conselheiro Luis Cunha, a quem acompanho profissionalmente há vinte anos, e a quem ajudei a chegar lá. A sua mulher, irmã de Sefer, por sinal, está abrigada no mesmo gabinete, por pedido político, como, aliás, você não ignora, não é mesmo?
E não lhe peço, exijo que você se retrate publicamente, por enxovalhar a minha honra, ao afirmar que, “em razão de meus atributos e de amizade política, consegui ir para a Assembléia Legislativa”.
Explique-se, se tiver um pingo de dignidade!
Não confunda quem sempre trabalhou e trabalha para se sustentar, como eu, desde os 18 anos, com quem sempre foi apaniguado político usando de influência de parentes e contra-parentes, como você mesmo confessa e acha natural.
Ao invés de investir de forma baixa e nojenta contra mim, ferindo-me como ser humano, mulher, mãe, profissional e servidora pública, em repugnante tentativa de intimidação, tente fazer jus aos milhões que ganha por suas ramificações familiares. E cumpra sua obrigação de respeitar os outros
Franssinete Florenzano
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