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terça-feira, 17 de agosto de 2010

PEDRO AQUINO – um coboclo dos bons

Aquino – “Sou casado com a companheira Núbia Santana e pai de 4 filhos, comecei minha militância política na igreja católica, inicialmente em Santarém, na paróquia de São Raimundo, e depois em Alenquer, na paróquia de Santo Antônio, militando na Pastoral da Juventude e na Pastoral de Direitos Humanos, onde trabalhamos para que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais voltasse às mãos dos verdadeiros trabalhadores. Organizamos a oposição sindical e conquistamos o sindicato. Em seguida começamos nossa militância política no Partido dos Trabalhadores em Alenquer, minha terra, onde fui o primeiro candidato a prefeito. Na eleição seguinte fui eleito vereador e no final do meu mandato me mudei para Santarém, entrei então para a assessoria do deputado Paulo Rocha. Depois assumi a direção do Centro de Pesquisa dos Trabalhadores do Baixo Amazonas. Em 2002 fui candidato a deputado estadual, tive quase 15 mil votos, o que nos credenciou na região. Em 2004 fui convidado por Lula para dirigir a unidade avançada do INCRA em Santarém, que depois virou Superintendência, me coube a tarefa de implantar e dirigir este órgão. Aí arregaçamos as mangas da camisa e começamos a trabalhar no ordenamento fundiário. Realizamos o ordenamento e fizemos a regularização fundiária para 58 mil famílias como assentados da reforma agrária, foram criados 148 assentamentos para regularização dessas famílias e esses assentamentos somados têm uma área de 2 milhões e 500 mil hectares, trabalho feito em áreas de terra firme e várzea, tem aí o início do asfaltamento na BR-163. Tem uma situação bastante emblemática que aconteceu na minha gestão à frente do INCRA na comunidade do Juriti Velho, uma área de mineração que tem a multinacional ALCOA”.

Aquino como superintendente do INCRA na Região Oeste do Pará enfrentou uma pedreira, contra empresários e banqueiros, e a Multinacional ALCOA a fim de garantir a terra para famílias que são de uma comunidade com raízes centenárias no assentamento Juruti Velho no Oeste do Pará. Com essa luta também garantiu que a comunidade recebesse royalties pela exploração de Bauxita em suas terras. Foi a primeira vez no mundo que uma multinacional pagou diretamente para uma comunidade royalties sem passar pelas contas do governo.

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA: http://ananindeuadebates.blogspot.com/  

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