(Lelo Zaneti, Samuel Rosa e Chico Amaral)
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Te ver
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável é dor incrível
É como mergulhar num rio e não se molhar
É como não morrer de frio no gelo polar
É Ter o estômago vazio e não almoçar
É ver o céu se abrir no estio e não se animar
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável é dor incrível
É como esperar o prato e não salivar
Sentir apertar o sapato e não descalçar
É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar
É como procurar no mato estrelas do mar
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável é dor incrível
É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no arpoador não ver o mar
É como não morrer de raiva com a política
Ignorar que a tarde vai vadia e mítica
É como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o néctar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável é dor incrível
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