
O tempo que gira o mundo
Gira a roda ao som da caixa
E a morena que roda a saia
Para o tempo perdido no ar
Quero ver o preto velho fumar
Quero ver esse povo suar
Vim beber desse mar abaixo
Resistindo com esse lugar.
Essa aqui é a minha nação
Que resiste a exploração
Pois o negro que bate na caixa
Trás alivio pro seu coração.
Um gingado debaixo dos pés
Trouxe o nego a ser cidadão
Resistindo as durezas da vida
E cantando sua libertação.
Quero ver essa nega dançar
Vou beber do gengibre e suar
Encontrar os tambores perdidos
E sentir esse lugar vibrar.
Bruno Simões.
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