By Khalil Gibran Khalil
domingo, 25 de outubro de 2009
Disse uma folha de papel branco :
"Pura fui criada e pura permanecerei para sempre.
Antes ser queimada e convertida em brancas cinzas, do que suportar que a negrura me toque ou o sujo chegue junto de mim".
O tinteiro ouviu o que a folha de papel dizia, e riu-se em seu escuro coração.
Mas não ousou aproximar-se dela.
E os lápis multicoloridos ouviram-na também, e nunca se aproximaram dela.
E a folha de papel, branca como a neve, permaneceu pura e casta.
Para sempre, pura, casta...e vazia....
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário