http://twitter.com/alcirfmatos

terça-feira, 12 de outubro de 2010

MISTÉRIOs...

A morte da jovem Monique Barbosa, de 28 anos, filha do cantor paraense Beto Barbosa, continua sem explicação. Ela morreu na última sexta-feira, 8, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral da Unimed (HGU) depois de passar 28 dias em coma. Segundo Beto Barbosa, os médicos se limitaram a justificar o coma de Monique como sendo causado por uma bactéria desconhecida. No entanto, o cantor e sua família agora querem saber que bactéria é essa, que pode fazer novas vítimas no Estado. Ontem, o corpo de Monique foi cremado por volta das 11h no Complexo Crematório Max Domini, em Marituba, Região Metropolitana de Belém (RMB). O clima de comoção tomou conta de amigos e familiares da jovem assistente social. No final da tarde, as cinzas foram jogadas em frente à Estação das Docas, atendendo a um pedido da moça.
Em entrevista exclusiva, Beto Barbosa, ainda abalado, disse que quer entender o que aconteceu com Monique, que é filha biológica da irmã dele, Regina Barbosa, mas que foi criada por ele desde que nasceu. "Acho que o hospital tem a obrigação de explicar que bactéria é essa, pois outros casos já surgiram no País e acredito que se trate de um problema de saúde pública. Quero a ajuda de vocês, da imprensa, para ajudar a mostrar a verdade", disse o cantor.
Monique ficou doente no dia 10 de setembro. De acordo com o irmão dela, José Luis Barbosa, ela teve uma forte inflamação na garganta e foi levada por ele até o HGU, no bairro de Fátima. O rapaz conta que a irmã entrou no hospital carregada por ele, já que estava muito debilitada. "Entrei com a minha irmã nos braços, ela estava muito fraca. Os médicos disseram que a pressão dela estava seis por dois e acabaram a levando para uma sala mais preparada. Mesmo assim, não conseguiram controlar a pressão e ela acabou indo direto para a UTI", contou José Luis.
Segundo ele, no dia seguinte pela manhã (11 de setembro), Monique entrou em coma. Uma pneumonia foi o diagnóstico dos médicos. Com um quadro de infecção grave, a paciente não reagiu a nenhum dos antibióticos que recebeu. "Eu me preocupei muito. Cheguei a chamar um amigo infectologista, que acompanhou a Monique como pôde. Disse para a médica: ‘Doutora, se eu levar a minha filha para São Paulo ela sobrevive?’. Ela disse que sim. Até mesmo médicos do hospital Albert Einstein foram contatados. Mas de nada adiantou", lamentou Barbosa.
Passados 28 dias inconsciente na UTI, Monique faleceu por volta das 12h do último dia 8, tendo como causa mortis falência múltipla de órgãos, infecção pulmonar e generalizada, o que não ficou claro para a família da jovem - que, para o pai, era sua força nos momentos mais difíceis. "Monique era filha da minha irmã, mas eu era o pai dela. Ela era o Beto Barbosa de saia. Tinha uma alegria de viver incrível e era tudo para nós", disse, emocionado, o cantor, que logo após a cerimônia de cremação seguiu para Fortaleza, onde fez um show no Clube do Vaqueiro, que não pôde ser cancelado.
Familiares da assistente social têm perguntas sem respostasJosé Luis Barbosa, irmão de Monique, disse que a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) chegou a ser chamada pelos médicos do HGU. No entanto, segundo ele, a suspeita teria sido de uma possível infecção pelo vírus H1N1, transmissor da gripe A, o que não foi confirmado, já que o resultado do suposto exame feito em Monique só ficaria pronto em 30 dias a partir da data que foi realizado.
"A Sesma esteve no hospital. Mas soube que foi apenas por uma suspeita de H1N1. Disseram que o resultado só ficaria pronto em 30 dias", revelou José Luis Barbosa, visivelmente emocionado com a perda da irmã.
Sobre a possibilidade de o Instituto Evandro Chagas ter sido acionado para proceder a análises que confirmariam ou não a presença de uma bactéria desconhecida, Beto Barbosa e o sobrinho, José Luis, negaram que isso pudesse ter acontecido. "Pois é. Não sei por que o (Instituto) Evandro Chagas não foi acionado", disse o cantor.
De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária do município, Marcos Alvarez, em nenhum momento a Sesma foi comunicada sobre qualquer suspeita de infecção bacteriana ou mesmo por H1N1.
Ele afirmou que hoje pela manhã uma equipe da Vigilância municipal irá até o Hospital Geral da Unimed para fazer uma grande fiscalização.
Segundo o diretor da Vigilância Sanitária, a gravidade do caso de Monique pedia um controle maior do hospital, que deveria solicitar o auxílio das secretarias municipal (Sesma) e estadual (Secretaria de Estado de Saúde Pública) para que a paciente recebesse os cuidados adequados.
"A Sesma não foi comunicada sobre uma possível infecção bacteriana no HGU, pois se tem bactéria é preciso agir antes que outras pessoas sejam contaminadas", alertou Marcos Alvarez.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Sesma para confirmar se houve chamado com notificação para o caso de Monique Barbosa, já que aparentemente se trata de um grave caso epidemiológico, pois a bactéria não foi identificada pelos médicos paraenses e pode colocar em risco a vida de outras pessoas. Mas até o fechamento da edição, a instituição não se manifestou. Da administração do HGU, também procurada, ninguém retornou às solicitações.
http://www.orm.com.br/ 
========================================================
HÁ NECESSIDADE SIM DE COBRARMOS DAS AUTORIDADES DA SAÚDE RESPOSTAS MAIS EFETIVAS, SOBRE ESTE PROCEDIMENTO SIMPLÓRIO DE SE DECRETAR O FIM DE UMA VIDA JOVEM COM UM NEFASTO DECRETO DE “MÍSTÉRIO”.
É, SIMPLESMENTE, IMPENSÁVEL QUE EM PLENO SÉCULO XXI A MEDICINA NESTE ESTADO AINDA SE AUTOCONFESSE INCAPAZ E IMPOTENTE DIANTE DE UMA MISTERIOSA BACTÉRIA.

Um comentário:

  1. Onde foi que esses médicos da Unimed estudaram meu Deus do céu??!! que não sabem explicar a causa da morte da menina?? tem que mandar todos esses irresponsáveis para a rua imediatamente! Se eles não sabiam o que estava acontecendo, porque não foram procurar respostas?? queriam que caísse do céu?? Acredito que isto na verdade é muita falta de responsabilidade com a vida alheia! Isto é Belém, isto é Pará, isto é Brasil!

    ResponderExcluir