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domingo, 6 de dezembro de 2009

De panetones e pensamentos

Aparício Torelli começa:"A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas, em geral, enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele". O romano Catão comenta:“Os ladrões de bens particulares passam a vida na prisão e acorrentados; aqueles de bens públicos, nas riquezas e nas honrarias”. Antonio Vieira observa:“Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência”. Aparteia Bill Gates:"O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair." Mas Benjamim Constant volta para o foco:“Os depositários do poder têm uma disposição desagradável a considerar tudo o que não é eles como uma facção. Eles chegam a incluir às vezes a própria nação nessa categoria”. La Rochefoulcault reflete:“Raramente conhecemos uma pessoa de bom senso além daquelas que concordam conosco”. Stanislaw Ponte Preta reforça:“A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento”. Jean-Jacques Rousseau abranda:“O povo, por ele próprio, quer sempre o bem, mas, por ele próprio, nem sempre o conhece.” Georges Clemenceau brada:“A democracia? Sabem o que é? O poder dos piolhos comerem os leões!” Napoleão Bonaparte objeta:“Não tenhais medo do povo. Ele é mais conservador do que vós”.E acrescenta:“O erro está nos meios, bem mais que nos princípios”. Volta Aparício:"O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato”. E o Marquês de Maricá acrescenta:“Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia”. Roberto Campos, ácido:“A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro brilhante”. Maquiavel comenta:“O primeiro método para estimar a inteligência dos governantes é olhar para os homens que tem à sua volta.” E Getúlio Vargas:“No Ministério há homens capazes. O problema é que alguns são capazes de tudo.” Aparício comenta logo:“Queres conhecer o Inácio, coloca-o num palácio!” Giordano Bruno murmura:“Que ingenuidade, pedir para quem tem o poder para mudar o poder!” E Aparício, de volta:“Os vivos são e serão, sempre, governados pelos mais vivos”. Nelson Rodrigues, amargo:“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos...” E Aparício conclui:“O Brasil é feito por nós. Só falta desatar os nós..." http://amdiniz.blogspot.com/

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