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domingo, 15 de novembro de 2009

A XIII Feira Pan-Amazônica do Livro teve um dos seus grandes dias, a palestra com Frei Beto.

Muito simpático, o frei dominicano que tem mais de 50 livros publicados deu um banho de alegria, cultura e política.

Falou da sua participação na luta contra a ditadura. No dia do Golpe Militar de 1964 Frei Beto estava em Belém participando do Congresso latino-americano de estudantes e saiu fugido da cidade.. -- “Eu estava hospedado no palácio do bispo D. Alberto Ramos, que foi à TV declarar ser solidário ao golpe, ai eu sai de lá, não dava para ficar na casa de quem apoiava o golpe”.

Falou sobre sua participação no Fome Zero, sua produção literária que vai da política a livros infantis E defendeu o MST. “ O MST não tinha como fazer aquela filmagem da derrubada dos laranjais, eles afirmam que aquilo foi montado para incriminar o movimento”.

Defendeu que o governo quebre o lobby contra o exercício da profissão dos médicos cubanos e que reconheça o diploma desses profissionais no Brasil. “Saem muitos ônibus de passageiros do Mato Grosso para a Bolívia, para as pessoas fazerem operação de catarata com os médicos cubanos, que são os melhores do mundo nesse tipo de cirurgia ”.

Falou da sua amizade de 30 anos com o presidente Lula. “As criticas que faço ao governo dele não abalam nossa amizade”.

Para o Frei, a XIII Feira Pan-Amazônica do Livro é um evento importante para estimular a leitura. a Feira do Livro coloca crianças e adolescentes em contato com o livro e cria um clima que favorece o leitor conhecer o mundo em diversas áreas "Criança que não tem contato com o livro em casa ou que nasce em uma família que não tem o hábito da leitura não vai gostar de ler. O Livro é uma janela para conhecermos a história, o passado, o presente e o futuro".

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