se hoje não mais choro amizades perdidas,
é porque há muito já compreendi que jamais as tive
e , cartesianamente, não se perde o que não se tem.
se hoje não tenho mágoa de pseudas amizades perdidas,
é porque de tão pseudas se esvoaçaram na esteira da vida
e se diluíram nos tortuosos descaminhos do ser.
se hoje não sou mais aquele crente nas amizades da vida
é porque há muito a vida já me fez entender em não tê-las
ou preservá-las poucas , contudo com o verniz da sinceridade.
se hoje não mais creio, me magôo ou choro um punhal cravado nas costas,
é porque há muito perdi a capacidade de considerar a traição um mal em si,
por ser muito mais uma covardia com quem a pratica do que comigo mesmo.
se hoje, definitivamente, não mais me comovem as falsas demonstrações de amizade,
é só porque a vida me revelou o brilho dos verdadeiros amigos.
quinta-feira, 4 de março de 2010
se hoje não mais choro amizades perdidas,
é porque há muito já compreendi que jamais as tive
e , cartesianamente, não se perde o que não se tem.
se hoje não tenho mágoa de pseudas amizades perdidas,
é porque de tão pseudas se esvoaçaram na esteira da vida
e se diluíram nos tortuosos descaminhos do ser.
se hoje não sou mais aquele crente nas amizades da vida
é porque há muito a vida já me fez entender em não tê-las
ou preservá-las poucas , contudo com o verniz da sinceridade.
se hoje não mais creio, me magôo ou choro um punhal cravado nas costas,
é porque há muito perdi a capacidade de considerar a traição um mal em si,
por ser muito mais uma covardia com quem a pratica do que comigo mesmo.
se hoje, definitivamente, não mais me comovem as falsas demonstrações de amizade,
é só porque a vida me revelou o brilho dos verdadeiros amigos.
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