
Diferentemente de períodos anteriores do crescimento do PIB, o crescimento atual é marcado pelo equilíbrio macro-econômico, pela redução da vulnerabilidade externa, pelo aumento da renda per capita, pela melhora da distribuição da renda – tudo isto refletindo positivamente em indicadores sociais e alguns indicadores ambientais.
A taxa de crescimento médio anual no período 2003-2010 girou em torno dos 3,1% (estimando-se a taxa de 2010, em 6,5%) contra a média de 2,3% ao ano no período 1995-2002.
Os indicadores sociais revelam os ganhos, tanto no fortalecimento do mercado interno como em melhoria da qualidade de vida da população, principalmente da parcela de menor renda:
a) 24,1 milhões de pessoas saíram da pobreza (até 2008);
b) 12,2 milhões de empregos formais foram criados e o número de pessoas com empregos formais superou, pela primeira vez, o número de pessoas em empregos informações (em fevereiro de 2010);
c) O Coeficiente de Gini, que mede a desigualdade da distribuição da renda, caiu de 0,587 em 2002 para 0,544 em 2008; porque a renda dos 20% mais pobres cresceu a maior que a renda dos 20% mais ricos;
d) A Taxa de Mortalidade Infantil, foi reduzida de 26 para 19 óbitos por mil nascidos vivos (19/1.000 NV);
e) 1 milhão de hectares de Terras Quilombolas foram reconhecidas; 1.342 comunidades quilombolas certificadas e 977 processos de reconhecimento de suas terras, em andamento;
f) As Terras Indígenas atingiram 110 milhões de hectares.
Os indicadores ambientais mais relevantes indicam tendências positivas no sentido da sustentabilidade ambiental:
a) a área total de Unidades de Conservação (Federais e Estaduais) saltou de 46,5 milhões de hectares em 2002 para 150 milhões de hectares em 2009;
b) aumentou-se a porcentagem de população urbana com condições adequadas de moradia: de 59,7% em 2002 para 65,7% em 2008;
c) o acesso a serviços de água e esgotamento sanitário adequado em domicílios urbanos passou de 70,6% em 2002 para 76,0% em 2008;
d) o consumo de CFC (gás que destrói a camada de ozônio) caiu de 3,0 milhões para 0,3 milhões de toneladas PDO (embora tenha crescimento neste mesmo período o consumo de HCFC de 0,7 para 1,8 milhões de toneladas PDO em 2008 );
a taxa de desmatamento na Amazônia baixou para 7.008 km2 em 2009, e no período 2003-2009, atingiu a taxa média anual de 16.855 km2, contra a taxa média anual de 19.141 km2 no período 1995-2002 – segundo dados do INPE.
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