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domingo, 23 de agosto de 2009

EPICURO

Uma vida feliz, doce e sempre digna de ser vivida é o desejo de todo ser humano razoavelmente são. Mas como conseguir tal vida se a todo instante somos acometidos por variados desejos nunca satisfeitos e aspirações frustradas pelas contingências ?Epicuro nos ensina como conseguir tal coisa.

Curiosamente, ao contrário do que muitos pensam, Epicuro não pregava o prazer pelo prazer, nem a satisfação de prazeres imediatos. Associam o Epicurismo aoHedonismo de forma totalmente equivocada. Epicuro faz clara distinção entre prazeres inferiores e superiores, colocando-os como sensíveis e espirituais, respectivamente.

Infelizmente, como na maioria dos filósofos gregos (excetuando-se Platão e Aristóteles- convenientemente preservados pela Patrística e pela Escolástica), restaram-nos poucos escritos de Epicuro, onde temos :

· Sobre Física: Três Cartas, Quarenta Máximas, o Testamento e a Carta a Heródoto;

· Sobre os Fenômenos Celestes : Carta a Pitocles

· Sobre Ética : Carta a Meneceu.

Sua ética é poderosa e a Carta a Meneceu merece um destaque especial quando buscamos entender seus ensinamentos em relação à felicidade. Para Epicuro o prazer e a felicidade são os critérios condutores dos seres humanos e a problemática enfrentada em sua filosofia está em definir qual é o verdadeiro prazer e como maximizar o bem-estar pessoal.

Ele lembra que um prazer imediato e fortuito pode estar ligado muitas vezes a uma dor futura. Por isso ele submete à razão a busca pela felicidade. Para ele, somente entendendo suas necessidades reais, é que o homem poderá buscar racionalmente sua felicidade, vivendo no verdadeiro prazer que o conhecimento lhe confere.

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