quarta-feira, 26 de agosto de 2009
CONTROLE SOCIAL DA MÍDIA
No 2º Encontro Nacional de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), realizado recentemente,
Como a Comissão Organizadora é tripartida, sabendo-se que a interdição do debate sobre o controle social da mídia é defendida desde sempre pelos setores empresariais, a se confirmar a posição de governo ela significaria que o tema estará ausente da 1ª Confecom – uma vez que, sozinhos, os representantes da sociedade civil não teriam votos suficientes para garantir sua inclusão.
O que significa controle social da mídia e por que os empresários e, aparentemente, importantes setores do governo não querem sequer que o tema seja debatido?
vControle social
Na sociologia, o conceito de controle social é muito próximo da idéia de padrões culturais ou regras de conduta ou conjunto de normas que "guiam e constrangem os indivíduos em suas relações com os outros membros da sociedade". Alguns tipos de controle social são os costumes, a opinião pública, a religião, a moral e a educação. Na teoria funcionalista, o controle social dos "desvios" permite o reequilíbrio permanente do sistema social, enquanto na sociologia do conflito ele serve a interesses de classe.
Na ciência política contemporânea, por outro lado, a idéia de controle social aparece associada à descentralização administrativa e a formas de democratização da gestão pública. A palavra, em inglês, accountability é a que mais se aproxima do conceito.
A própria dificuldade de se encontrar um equivalente em português paraaccountability expressa a ausência no Brasil, país com forte tradição de Estado patrimonialista, de um conceito que represente a responsabilidade do poder público (ou daqueles que executam serviços públicos por sua concessão) de prestar contas de ações implementadas (ou não) em nome do interesse público aos seus cidadãos.
A idéia accountability como controle social foi um princípio inserido na Constituição de 1988 que vem sendo adotado, com relativo sucesso, em vários setores de políticas públicas, sobretudo na educação e na saúde. Nestes setores, a idéia está totalmente incorporada e fala-se de controle social da educação ou de controle social da saúde sem que ninguém tenha dúvidas de que se trata de um mecanismo democrático de gestão que funciona normalmente no estado de direito.
O MEC, por exemplo, define controle social como "a participação da sociedade no acompanhamento e verificação das ações da gestão pública na execução das políticas púbicas, avaliando os objetivos, processos e resultados" (ver aqui).
vSem regulamentação
Quando se fala em controle social da mídia, por óbvio, refere-se diretamente apenas àqueles serviços públicos de radiodifusão sonora de sons e imagens, exercidos diretamente pela União ou cuja concessão foi outorgada à iniciativa privada.
Como na educação e/ou na saúde, trata-se, portanto, da criação de mecanismos de accountability que permitam à sociedade, através de representantes democraticamente eleitos, acompanhar, verificar e avaliar se as políticas públicas do setor, executadas diretamente pela União ou por concessionários dos serviços públicos por ela outorgados, cumprem as normas definidas na Constituição e nas leis.
Uma referência inicial para accountability da mídia seria o capítulo 5 – "Da Comunicação Social" – da Constituição. Lá estão: a proibição de monopólios ou oligopólios dos meios de comunicação; os princípios para a produção e a programação no rádio e na televisão – finalidades educativas; promoção da cultura regional; estímulo à produção independente; regionalização da produção cultural, artística e jornalística; respeito a valores éticos e sociais da pessoa e da família; o princípio da complementaridade entre os sistemas privado, público e estatal.
Sabe o leitor(a) que nenhuma dessas normas constitucionais, que têm já mais de 20 anos, foi sequer regulamentada pelo Congresso Nacional e que, portanto, se transformaram em "letra morta", sem qualquer eficácia legal. Sabe também que o Conselho de Comunicação Social – órgão auxiliar do Congresso Nacional – regulamentado por lei, simplesmente deixou de funcionar desde dezembro de 2006.
vO porquê da interdição
Desta forma, não é difícil compreender o porquê de o controle social da mídia, ao contrário do que já ocorre em relação a outros direitos fundamentais como a educação e a saúde, venha sendo sistematicamente interditado, inclusive, para o debate. Parece, agora, que os grupos empresariais da radiodifusão estão tentando dar um passo além e vetar até mesmo a inclusão do tema na Confecom.
Espera-se que os setores do governo envolvidos na organização da 1ª Confecom se dêem conta da injustificável assimetria que existe na accountability de diferentes setores de políticas públicas e apóiem a inclusão do controle social da mídia como um de seus temas. Ou não se pode sequer debater?
Venício A. de Lima
O piloto vira para o Co-piloto e diz:
- Se algum dia o pessoal não gritar, a gente tá fudido!!!!!!
Moral: OUVIR OS CLIENTES É FUNDAMENTAL!!
Pauta ENCERRADA
terça-feira, 25 de agosto de 2009
INES DIAZ - a vovó cannabis
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Em certo trecho do documentário “O Futuro Não Está Escrito”, o The Clash Joe Strummer, analisando o cerco contra os fumantes, comenta: “Eu acho que os não fumantes deveriam ser proibidos de consumir qualquer coisa que tenha sido feita por um fumante”.
Seria interessante, vai.
Poderíamos apagar 80% da literatura, 90% da música e você segue imaginando nas áreas seguintes....
Mesmo porque, o que restaria não valeria a pena: Dudu não fuma, José Serra e Maluf não fumam e –acreditem – até A Xuxa não fuma.
O filme do Joe Strummer pode ser baixado aqui com legendas.
A garota e os caras
Ela era feliz adoidado. Seus vestidos, floridos, soltos, seu sorriso, bonito, seu corpo, lindo como poucos, seu desejo, excessivo, tenso, tesão intenso, ela queria sempre, sempre, queria amar todos os homens, gostava de homem, gostava de tudo neles, de quase tudo, gosta ainda: de barba, do cheiro, de ombros largos, gosta de peito com pêlos, de pernas longas, gosta de alisar, esfregar, arranhar, lamber e beijar. Gosta de gostar, porque muitas delas se atrapalham, com medo de se entregar. Mas ela, não. Adora se dar, adora se excitar e excitar.
Com o cara 1, ela foi pra cama no primeiro dia. Ele se jogou, ela lhe beijou, ele tirou a camisa, ela tirou seu vestido, ele olhou seu corpo, que lindo, disse, e ela adorou o elogio, tira tudo, ele disse, ela adiou, ficou de calcinha e sutiã, mas mergulhou nele, pegou nele, que lindo, ela disse, como ele é lindo, repetiu, examinou, tocou, beijou, chupou, e o cara disse, tira tudo, ela, calma, esfregou-se, amassou, rolou, subiu, tira tudo, calma, chupou, lambeu, apertou, tira, tá, ela tirou, e se comeram, trocaram tudo, totalmente.
Mas ele não ligou depois. Nem depois. Nenhum e-mail. Sumiu. Nunca mais ouviu falar dele. Que pena. Era o pau mais bonito da cidade. Que droga! O que fiz de errado dessa vez?
Com o cara 2, ela nem esperou chegar
Marcelo Paiva
Carta de Epicuro a Meneceo
"Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto, cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la..."
VIDA E A BOLA
A REDE GLOBO E MARINA SILVA
Direto de minhas fontes na imprensa:
Orientações específicas da direção do jornal O Globo para a cobertura da campanha de Marina Silva: mantê-la presa ao tema ambiental, destacar todas as declarações que a contraponham a Lula e a Dilma, apresentá-la como uma candidata idealista, dar destaque a declarações de militantes e aprofundar a ruptura com o PT.
Acaba de ser criada a “Editoria Marina Silva” - afirma uma fonte.
Já aconteceram duas reuniões informais -na quarta-feira e ontem- das quais os editores saíram dando dicas, o que evidencia tratar-se de um plano que vem de cima.
Querem inflar a candidatura dela, mas marcando-a como alguém fora da realidade. Mais ou menos o mesmo que fizeram com Fernando Gabeira na eleição do Rio. Também fizeram com Carlos Minc, chamando atenção para os coletes dele e esquecendo a questão ambiental.
No caso de Marina Silva, provavelmente vão dar destaque à questão ambiental para evitar levar o debate para o tema do modelo econômico. No tema ambiental, tem saído várias reportagens nos jornais paulistas elogiando José Serra nessa questão, o que certamente equivale a uma vacina anti-Marina Silva. A Justiça bloqueou as obras do Rodoanel
A ex-seringueira e ex-ministra do Meio Ambiente hoje já é manchete do Globo: “Marina diz que Lula é insensível a causas sociais”. A Rede Globo sabe o que está fazendo. É muito fácil marcar Marina Silva como uma mulher idealista e fora da realidade. Basta pinçar umas frases, como costumam fazer as editorias de política, ou entrevistar alguns dos assessores dela, ou mesmo o Fernando Gabeira.
O Padre no jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia discursa: - A primeira impressão que tive da paróquia, foi com a primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou ter falsificado diploma de médico, roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé, e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio. Chega o prefeito para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre. Ele pede desculpas pelo atraso e começa o discurso: - Nunca vou esquecer do dia em que o padre chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar. Silêncio total... MORAL DA HISTÓRIA:
Nunca se atrase !!
LEMBRANDO OS ALMANAQUES DE INFORMAÇÕES INÚTEIS
Origem dos nomes dos Estados :
Acre : vem de áquiri, touca de penas usada pelos índios munducurus
Alagoas : o nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.
Amazonas : nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.
Bahia : o nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.
Ceará : vem de siará, canto da jandaia, uma espécie de papagaio.
Espírto Santo : denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo
Goiás : do tupi, gwa ya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.
Maranhão : Do tupi, mba’ra, mar, e nã, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.
Mato Grosso : o nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.
Minas Gerais : o nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.
Pará : do tupi, pa’ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.
Paraíba : do tupi, pa’ra, rio, e a’iba, ruim, impraticável.
Paraná : do guarani pa’ra, mar, e nã, semelhante, rio grande, semelhante ao mar.
Pernanbuco : do tupi, para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.
Piauí : do tupi, pi’au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.
Rio e Janeiro : o nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.
Rio Grande do Norte : derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.
Rio Grande do Sul : vem do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.
Rondônia : o nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.
Santa Catarina : nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.
São Paulo : denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.
Sergipe : do tupi, si’ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.
Tocantins : nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.
EPICURO
Uma vida feliz, doce e sempre digna de ser vivida é o desejo de todo ser humano razoavelmente são. Mas como conseguir tal vida se a todo instante somos acometidos por variados desejos nunca satisfeitos e aspirações frustradas pelas contingências ?Epicuro nos ensina como conseguir tal coisa.
Curiosamente, ao contrário do que muitos pensam, Epicuro não pregava o prazer pelo prazer, nem a satisfação de prazeres imediatos. Associam o Epicurismo aoHedonismo de forma totalmente equivocada. Epicuro faz clara distinção entre prazeres inferiores e superiores, colocando-os como sensíveis e espirituais, respectivamente.
· Sobre Física: Três Cartas, Quarenta Máximas, o Testamento e a Carta a Heródoto;
· Sobre os Fenômenos Celestes : Carta a Pitocles
· Sobre Ética : Carta a Meneceu.
Sua ética é poderosa e a Carta a Meneceu merece um destaque especial quando buscamos entender seus ensinamentos em relação à felicidade. Para Epicuro o prazer e a felicidade são os critérios condutores dos seres humanos e a problemática enfrentada em sua filosofia está em definir qual é o verdadeiro prazer e como maximizar o bem-estar pessoal.
Ele lembra que um prazer imediato e fortuito pode estar ligado muitas vezes a uma dor futura. Por isso ele submete à razão a busca pela felicidade. Para ele, somente entendendo suas necessidades reais, é que o homem poderá buscar racionalmente sua felicidade, vivendo no verdadeiro prazer que o conhecimento lhe confere.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadasdo azul das ondas entreabertas,e a cor que escorre de meus dedos colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,a noite se curva de frio; debaixo da água vai morrendomeu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,para fazer com que o mar cresça,e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito; praia lisa, águas ordenadas,meus olhos secos como pedrase as minhas duas mãos quebradas.
Cecília Meireles
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
FHC defendeu o falido neoliberalismo
Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata ! Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage. Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados. Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado , com mestrado, doutorado e prestígio internacional. Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas. PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE, NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA , ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO. OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E VEREADORES. TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRUPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA " BRASILIENSE COSA NOSTRA ".