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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma velhota, durante a missa, inclina-se e diz ao ouvido do seu marido: - Acabo de soltar um pum silencioso. Que achas que devo fazer? O velho responde? - Agora nada. Mas quando sairmos vamos comprar pilhas novas para o teu aparelho auditivo

CONTROLE SOCIAL DA MÍDIA

No 2º Encontro Nacional de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), realizado recentemente, em São Paulo, o subchefe executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) informou que é posição de governo não apoiar a inclusão do controle social da mídia entre os temas a serem discutidos na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom).

Como a Comissão Organizadora é tripartida, sabendo-se que a interdição do debate sobre o controle social da mídia é defendida desde sempre pelos setores empresariais, a se confirmar a posição de governo ela significaria que o tema estará ausente da 1ª Confecom – uma vez que, sozinhos, os representantes da sociedade civil não teriam votos suficientes para garantir sua inclusão.

O que significa controle social da mídia e por que os empresários e, aparentemente, importantes setores do governo não querem sequer que o tema seja debatido?

vControle social

Na sociologia, o conceito de controle social é muito próximo da idéia de padrões culturais ou regras de conduta ou conjunto de normas que "guiam e constrangem os indivíduos em suas relações com os outros membros da sociedade". Alguns tipos de controle social são os costumes, a opinião pública, a religião, a moral e a educação. Na teoria funcionalista, o controle social dos "desvios" permite o reequilíbrio permanente do sistema social, enquanto na sociologia do conflito ele serve a interesses de classe.

Na ciência política contemporânea, por outro lado, a idéia de controle social aparece associada à descentralização administrativa e a formas de democratização da gestão pública. A palavra, em inglês, accountability é a que mais se aproxima do conceito.

A própria dificuldade de se encontrar um equivalente em português paraaccountability expressa a ausência no Brasil, país com forte tradição de Estado patrimonialista, de um conceito que represente a responsabilidade do poder público (ou daqueles que executam serviços públicos por sua concessão) de prestar contas de ações implementadas (ou não) em nome do interesse público aos seus cidadãos.

A idéia accountability como controle social foi um princípio inserido na Constituição de 1988 que vem sendo adotado, com relativo sucesso, em vários setores de políticas públicas, sobretudo na educação e na saúde. Nestes setores, a idéia está totalmente incorporada e fala-se de controle social da educação ou de controle social da saúde sem que ninguém tenha dúvidas de que se trata de um mecanismo democrático de gestão que funciona normalmente no estado de direito.

O MEC, por exemplo, define controle social como "a participação da sociedade no acompanhamento e verificação das ações da gestão pública na execução das políticas púbicas, avaliando os objetivos, processos e resultados" (ver aqui).

vSem regulamentação

Quando se fala em controle social da mídia, por óbvio, refere-se diretamente apenas àqueles serviços públicos de radiodifusão sonora de sons e imagens, exercidos diretamente pela União ou cuja concessão foi outorgada à iniciativa privada.

Como na educação e/ou na saúde, trata-se, portanto, da criação de mecanismos de accountability que permitam à sociedade, através de representantes democraticamente eleitos, acompanhar, verificar e avaliar se as políticas públicas do setor, executadas diretamente pela União ou por concessionários dos serviços públicos por ela outorgados, cumprem as normas definidas na Constituição e nas leis.

Uma referência inicial para accountability da mídia seria o capítulo 5 – "Da Comunicação Social" – da Constituição. Lá estão: a proibição de monopólios ou oligopólios dos meios de comunicação; os princípios para a produção e a programação no rádio e na televisão – finalidades educativas; promoção da cultura regional; estímulo à produção independente; regionalização da produção cultural, artística e jornalística; respeito a valores éticos e sociais da pessoa e da família; o princípio da complementaridade entre os sistemas privado, público e estatal.

Sabe o leitor(a) que nenhuma dessas normas constitucionais, que têm já mais de 20 anos, foi sequer regulamentada pelo Congresso Nacional e que, portanto, se transformaram em "letra morta", sem qualquer eficácia legal. Sabe também que o Conselho de Comunicação Social – órgão auxiliar do Congresso Nacional – regulamentado por lei, simplesmente deixou de funcionar desde dezembro de 2006.

vO porquê da interdição

Desta forma, não é difícil compreender o porquê de o controle social da mídia, ao contrário do que já ocorre em relação a outros direitos fundamentais como a educação e a saúde, venha sendo sistematicamente interditado, inclusive, para o debate. Parece, agora, que os grupos empresariais da radiodifusão estão tentando dar um passo além e vetar até mesmo a inclusão do tema na Confecom.

Espera-se que os setores do governo envolvidos na organização da 1ª Confecom se dêem conta da injustificável assimetria que existe na accountability de diferentes setores de políticas públicas e apóiem a inclusão do controle social da mídia como um de seus temas. Ou não se pode sequer debater?

Venício A. de Lima

No aeroporto, o pessoal estava na sala de espera aguardando a chamada para embarcar. Nisso aparece o Co-piloto, todo uniformizado, de óculos escuros e de bengala, tateando pelo caminho. A atendente da companhia o encaminha até o avião e assim que volta, explica que, apesar dele ser cego, é o melhor Co-piloto da companhia.
Alguns minutos depois, chega outro funcionário também uniformizado,de óculos escuros, de bengala branca e amparado por duas aeromoças.
A atendente mais uma vez informa que, apesar dele ser cego, é o melhor piloto da empresa e, tanto ele quanto o Co-piloto, fazem a melhor dupla da companhia.
Todos os passageiros embarcam no avião preocupados com os pilotos.
O comandante avisa que o avião vai levantar vôo e começa a correr pela pista, cada vez com mais velocidade.. Todos os passageiros se olham, suando, com muito medo da situação. O avião vai aumentando a velocidade e nada de levantar vôo. A pista está quase acabando e nada do avião sair do chão. Todos começam a ficar cada vez mais preocupados. O avião correndo e a pista acabando. O desespero toma conta de todo mundo.
Começa uma gritaria histérica no avião.
Nesse exato momento o avião decola, ganhando o céu e subindo suavemente.

O piloto vira para o Co-piloto e diz: - Se algum dia o pessoal não gritar, a gente tá fudido!!!!!! Moral: OUVIR OS CLIENTES É FUNDAMENTAL!!

O sábio, assim como não procura os alimentos mais abundantes e sim os melhores ao seu corpo, também do tempo aprecia não o mais longo, mas o mais doce
EPICURO

Pauta ENCERRADA

Duas mil pessoas contraem a gripe suína e todo mundo já quer usar máscara.
25 milhões de pessoas têm AIDS e ninguém quer usar preservativo...
PANDEMIA DE LUCRO
Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe porcina???
No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária, que se podia prevenir com um simples mosquiteiro.
Os noticiários, disto nada falam!
No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarréia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 centavos.
Os noticiários disto nada falam!
Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.
Os noticiários disto nada falam!
Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves... ...os noticiários mundiais inundaram-se de noticias...
Uma epidemia, a mais perigosa de todas...Uma Pandemia!
Só se falava da terrífica enfermidade das aves.
Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos...25 mortos por ano.
A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25.
Um momento, um momento. Então, por que se armou tanto escândalo com a gripe das aves?
Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande.
A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflu vendeu milhões de doses aos países asiáticos.
Ainda que o Tamiflu seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.
Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro.
- Antes com os frangos e agora com os porcos.
- Sim, agora começou a psicose da gripe porcina. E todos os noticiários do mundo só falam disso...
- Já não se fala da crise económica nem dos torturados em Guantánamo...
- Só a gripe porcina, a gripe dos porcos...
- E eu me pergunto-: se atrás dos frangos havia um "galo"... atrás dos porcos... não haverá um "grande porco"?
A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflu. O principal acionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra Iraque...
Os acionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflu.
A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.
Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países.
Mas se a gripe porcina é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação. Se a Organização Mundial de Saúde (conduzida pela chinesa Margaret Chan) se preocupa tanto com esta enfermidade, por que não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la?
Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa seria a melhor solução.
Dr. Carlos Alberto Morales Paitán, Peru
E NÃO SE FALA MAIS NISSO .

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Duas senhoras idosas estavam tomando o café da manhã num restaurante. Ethel notou alguma coisa engraçada na orelha de Mabel e disse:- Mabel, você sabe que está com um supositório na sua orelha esquerda???
Mabel respondeu:- Eu tenho um supositório na minha orelha?? Ela o puxou, olhou para ele e então disse:
- Ethel, estou feliz que você tenha visto... agora eu acho que sei onde encontrar meu aparelho auditivo..

INES DIAZ - a vovó cannabis

O câncer prostático é apelidado de “killer” dos homens. Muitos homens fogem do exame do toque retal, que não é substituído pelo exame laboratorial conhecido por “PSA”: os dois são complementares. Uma pesquisa realizada pela universidade Alcalá de Madri, na Espanha, demonstrou que duas substâncias químicas presentes na erva canábica têm o efeito de bloquear o crescimento de células tumorais da próstata. Dois canabinóides foram estudados pelos espanhóis da universidade de Alcalá, ou seja, o “metanandamine” e o “Jwh-15”. Pelos resultados anunciados, eles atuam contra o tumor de modo a “bloquear um receptor sobre a superfície das células neoplásticas, impedindo a multiplicação”. A pesquisadora Ines Diaz, em matéria publicada no British Journal of Cancer, informou haver realizado testes com ratos e constatado uma significativa redução da progressão tumoral. Diaz explicou que os resultados não são definitivos e ainda serão necessários alguns anos para se aplicar testes em homens. Para o diretor da revista Câncer Research Uk, Lesley Walker, ainda não é o caso de os homens começarem a fumar maconha para reduzir a progressão de tumor de próstata.
PANO RÁPIDO. O estudo realizado pela universidade de Alcalá de Madri é o primeiro a demonstrar as propriedades dos dois canabinóides supracitados.
Como se nota, o uso da maconha para fins terapêuticos se alarga, apesar da resistência dos adeptos de políticas proibicionistas, como era o caso do ex-presidente George W. Bush: ele foi à Suprema Corte para que declarasse inconstitucional lei estadual que permitia o consumo médico-terapêutico da maconha.

domingo, 23 de agosto de 2009

Em certo trecho do documentário “O Futuro Não Está Escrito”, o The Clash Joe Strummer, analisando o cerco contra os fumantes, comenta: “Eu acho que os não fumantes deveriam ser proibidos de consumir qualquer coisa que tenha sido feita por um fumante”.

Seria interessante, vai.

Poderíamos apagar 80% da literatura, 90% da música e você segue imaginando nas áreas seguintes....

Mesmo porque, o que restaria não valeria a pena: Dudu não fuma, José Serra e Maluf não fumam e –acreditem – até A Xuxa não fuma.

O filme do Joe Strummer pode ser baixado aqui com legendas.

A garota e os caras

Ela era feliz adoidado. Seus vestidos, floridos, soltos, seu sorriso, bonito, seu corpo, lindo como poucos, seu desejo, excessivo, tenso, tesão intenso, ela queria sempre, sempre, queria amar todos os homens, gostava de homem, gostava de tudo neles, de quase tudo, gosta ainda: de barba, do cheiro, de ombros largos, gosta de peito com pêlos, de pernas longas, gosta de alisar, esfregar, arranhar, lamber e beijar. Gosta de gostar, porque muitas delas se atrapalham, com medo de se entregar. Mas ela, não. Adora se dar, adora se excitar e excitar. Com o cara 1, ela foi pra cama no primeiro dia. Ele se jogou, ela lhe beijou, ele tirou a camisa, ela tirou seu vestido, ele olhou seu corpo, que lindo, disse, e ela adorou o elogio, tira tudo, ele disse, ela adiou, ficou de calcinha e sutiã, mas mergulhou nele, pegou nele, que lindo, ela disse, como ele é lindo, repetiu, examinou, tocou, beijou, chupou, e o cara disse, tira tudo, ela, calma, esfregou-se, amassou, rolou, subiu, tira tudo, calma, chupou, lambeu, apertou, tira, tá, ela tirou, e se comeram, trocaram tudo, totalmente. Mas ele não ligou depois. Nem depois. Nenhum e-mail. Sumiu. Nunca mais ouviu falar dele. Que pena. Era o pau mais bonito da cidade. Que droga! O que fiz de errado dessa vez? Com o cara 2, ela nem esperou chegar em casa. Agarrou-o já no carro. Pulou nele quando estacionaram. Subiu, beijou-lhe, mordeu seu pescoço, lambeu sua orelha, sentiu ele se excitar, tirou a sua camisa, beijou seus ombros, seu peito, seus braços, suas mãos, suas costas, ele estava duro, ela tirou a calça dele e seu vestido num gesto único e nem esperou ele dizer, tirou a calcinha e o sutiã. Ele ficou doido de tesão, que corpo, ele disse. Ela nem registrou o elogio, porque já o chupava, esfregava, lambia, massageava, que lindo, ela disse, o mais lindo que já viu, muito mais lindo que o outro. Ele perguntou: Que outro? Ela nem deu ouvidos, nem enrolou mais, e transaram ali, no banco do motorista, passaram pro do passageiro, depois pro de trás, de frente, de lado, por trás. Mas ele não ligou no outro dia. Nem no outro. Nem na outra semana. Nem carta, e-mail, telegrama. Sumiu. Que merda! O que foi dessa vez?! Com o cara 3, ela entrou em seu apê. Bebeu, bebeu, foi agarrada, ela disse não, foi arrastada, ela disse para! Ele pediu, pediu, pediu, ela disse só um beijinho. Ela deu um, mas ele logo veio apalpando, ela disse aí, não! Ele pediu mais beijos, ela, mais vinho. Mais bêbados. Ela se insinuou, ele queria vê-la nua, ela só mostrou a tatuagem na virilha, ele implorou, vamos pra cama, ela chamou um táxi. Nem esperou a confirmação, chamou o elevador, deu um beijo longo, sorriu e se foi. Este ligou no dia seguinte. E no outro. Mandou flores, e-mails e um CD de presente. Liga todos os dias. Como homem é babaca.

Marcelo Paiva

Carta de Epicuro a Meneceo

"Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto, cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la..."

VIDA E A BOLA

A vida é como jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca, Se a bola for jogada com força, Ela voltará com força: Por isso, nunca “jogue uma bola na vida,” De forma que não esteja pronto para recebê-la . A vida não dá nem empresta; Não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é Retribuir e transferir Aquilo que nós lhe oferecemos.
Albert Einstein

A REDE GLOBO E MARINA SILVA

Direto de minhas fontes na imprensa:

Orientações específicas da direção do jornal O Globo para a cobertura da campanha de Marina Silva: mantê-la presa ao tema ambiental, destacar todas as declarações que a contraponham a Lula e a Dilma, apresentá-la como uma candidata idealista, dar destaque a declarações de militantes e aprofundar a ruptura com o PT.

Acaba de ser criada a “Editoria Marina Silva” - afirma uma fonte.

Já aconteceram duas reuniões informais -na quarta-feira e ontem- das quais os editores saíram dando dicas, o que evidencia tratar-se de um plano que vem de cima.

Querem inflar a candidatura dela, mas marcando-a como alguém fora da realidade. Mais ou menos o mesmo que fizeram com Fernando Gabeira na eleição do Rio. Também fizeram com Carlos Minc, chamando atenção para os coletes dele e esquecendo a questão ambiental.

No caso de Marina Silva, provavelmente vão dar destaque à questão ambiental para evitar levar o debate para o tema do modelo econômico. No tema ambiental, tem saído várias reportagens nos jornais paulistas elogiando José Serra nessa questão, o que certamente equivale a uma vacina anti-Marina Silva. A Justiça bloqueou as obras do Rodoanel em São Paulo por conta de irregularidade nos pagamentos, mas existem ações por questões ambientais obstruindo o projeto e os jornais omitem.

A ex-seringueira e ex-ministra do Meio Ambiente hoje já é manchete do Globo: “Marina diz que Lula é insensível a causas sociais”. A Rede Globo sabe o que está fazendo. É muito fácil marcar Marina Silva como uma mulher idealista e fora da realidade. Basta pinçar umas frases, como costumam fazer as editorias de política, ou entrevistar alguns dos assessores dela, ou mesmo o Fernando Gabeira.

Do blog do Altino

A morte não deve ser motivo de temor. Quando ela está presente, nós não estamos; quando estamos presentes, ela não está
Epicuro

O Padre no jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia discursa: - A primeira impressão que tive da paróquia, foi com a primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou ter falsificado diploma de médico, roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé, e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio. Chega o prefeito para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre. Ele pede desculpas pelo atraso e começa o discurso: - Nunca vou esquecer do dia em que o padre chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar. Silêncio total... MORAL DA HISTÓRIA:

Nunca se atrase !!

"Os deuses existem e não se ocupam com os homens"
Epicuro

LEMBRANDO OS ALMANAQUES DE INFORMAÇÕES INÚTEIS

Origem dos nomes dos Estados :

Acre : vem de áquiri, touca de penas usada pelos índios munducurus

Alagoas : o nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.

Amazonas : nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.

Bahia : o nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.

Ceará : vem de siará, canto da jandaia, uma espécie de papagaio.

Espírto Santo : denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo

Goiás : do tupi, gwa ya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.

Maranhão : Do tupi, mba’ra, mar, e nã, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.

Mato Grosso : o nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.

Minas Gerais : o nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.

Pará : do tupi, pa’ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.

Paraíba : do tupi, pa’ra, rio, e a’iba, ruim, impraticável.

Paraná : do guarani pa’ra, mar, e nã, semelhante, rio grande, semelhante ao mar.

Pernanbuco : do tupi, para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.

Piauí : do tupi, pi’au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.

Rio e Janeiro : o nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.

Rio Grande do Norte : derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.

Rio Grande do Sul : vem do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.

Rondônia : o nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.

Santa Catarina : nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.

São Paulo : denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.

Sergipe : do tupi, si’ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.

Tocantins : nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.

EPICURO

Uma vida feliz, doce e sempre digna de ser vivida é o desejo de todo ser humano razoavelmente são. Mas como conseguir tal vida se a todo instante somos acometidos por variados desejos nunca satisfeitos e aspirações frustradas pelas contingências ?Epicuro nos ensina como conseguir tal coisa.

Curiosamente, ao contrário do que muitos pensam, Epicuro não pregava o prazer pelo prazer, nem a satisfação de prazeres imediatos. Associam o Epicurismo aoHedonismo de forma totalmente equivocada. Epicuro faz clara distinção entre prazeres inferiores e superiores, colocando-os como sensíveis e espirituais, respectivamente.

Infelizmente, como na maioria dos filósofos gregos (excetuando-se Platão e Aristóteles- convenientemente preservados pela Patrística e pela Escolástica), restaram-nos poucos escritos de Epicuro, onde temos :

· Sobre Física: Três Cartas, Quarenta Máximas, o Testamento e a Carta a Heródoto;

· Sobre os Fenômenos Celestes : Carta a Pitocles

· Sobre Ética : Carta a Meneceu.

Sua ética é poderosa e a Carta a Meneceu merece um destaque especial quando buscamos entender seus ensinamentos em relação à felicidade. Para Epicuro o prazer e a felicidade são os critérios condutores dos seres humanos e a problemática enfrentada em sua filosofia está em definir qual é o verdadeiro prazer e como maximizar o bem-estar pessoal.

Ele lembra que um prazer imediato e fortuito pode estar ligado muitas vezes a uma dor futura. Por isso ele submete à razão a busca pela felicidade. Para ele, somente entendendo suas necessidades reais, é que o homem poderá buscar racionalmente sua felicidade, vivendo no verdadeiro prazer que o conhecimento lhe confere.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, também chamada de Paraolimpíadas, nove participantes, todos com deficiência mental ou física alinharam-se paraa largada da corrida dos cem metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, exceto um garoto, que tropeçou no piso, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Viram o garoto no chão, pararam e voltaram.Todos eles! Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: "pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e não tinha um único par de olhos secos. E os aplausos duraram longos minutos.
E as pessoas que estavam ali, naquele dia, repetem essa história até hoje. Por quê? Porque lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
"Que cada um de nós possa ser capaz de diminuir o passo ou mudar de curso para ajudar alguém que em algum momento de sua vida tropeçou e precisa de ajuda para continuar"

Disse uma folha de papel branco : "Pura fui criada e pura permanecerei para sempre. Antes ser queimada e convertida em brancas cinzas, do que suportar que a negrura me toque ou o sujo chegue junto de mim". O tinteiro ouviu o que a folha de papel dizia, e riu-se em seu escuro coração. Mas não ousou aproximar-se dela. E os lápis multicoloridos ouviram-na também, e nunca se aproximaram dela. E a folha de papel, branca como a neve, permaneceu pura e casta. Para sempre, pura, casta...e vazia....
By Khalil Gibran Khalil http://groups.msn.com/TUDOEMPORTUGAL
Você sabe que prender animais é crime,
então solte esse viado que tem dentro de você.

Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar;

- depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadasdo azul das ondas entreabertas,e a cor que escorre de meus dedos colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,a noite se curva de frio; debaixo da água vai morrendomeu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,para fazer com que o mar cresça,e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito; praia lisa, águas ordenadas,meus olhos secos como pedrase as minhas duas mãos quebradas.

Cecília Meireles

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Uma das grandes conquistas do movimento feminista brasileiro nos últimos anos encontra-se ameaçada. A Lei Maria da Penha segue enfrentando dificuldades sérias para a sua implementação efetiva, apos quase três anos em vigor. Além de encontrarmos a barreira de que a criação dos juizados específicos para os julgamentos dos crimes, desconsiderados como prioridade política na distribuição orçamentária dos estados nos deparamos também agora com a intolerância institucional da justiça criminal, por meio de diversos processos encaminhados ao STF que passam ao largo do texto da Lei 11.340 ao exigirem a representação condicionada das vítimas. A exigência da representação nos casos de violência física contra as mulheres (lesão corporal qualificada pela violência doméstica), nega eficácia e desvirtua os propósitos da nova Lei, que considera as relações hierárquicas de gênero, o ciclo da violência e os motivos pelos quais as mulheres são obrigadas a “retirar” a queixa: medo de novas agressões, falta de apoio social, dependência econômica, descrédito na Justiça, entre muitos. Isto significa um enorme retrocesso e pode, paulatinamente, representar a perda destes direitos e um retorno á Lei 9.099, que consagrou a banalização da violência doméstica como crime de menor potencial ofensivo. Vamos assinar e divulgar, basta clicar no link abaixo: http://gopetition.com/online/28830.html
Em um pronunciamento feito em tom abrasivo, o deputado petista Carlos Bordalo fez uma eloqüente defesa da governadora Ana Júlia Carepa (PT/DS), diante das ácidas críticas feitas pelo senador Mário Couto (PSDB/PA). Demolidor, Bordalo lembrou os antecedentes de Couto, salientando que o atual senador tucano já foi até bicheiro no passado, sem esquecer de recordar as suspeitas de corrupção que pesam contra o parlamentar do PSDB, quando presidente da Alepa, que lhe valeram o apelido de Senador Tapioca.O deputado tucano Bira Barbosa antecipou que irá à tribuna, oportunamente, para rebater as críticas de Bordalo a Mário Couto, a quem o deputado petista chegou a se referir como Mário Cotoco, alusão a um gesto obsceno do senador, quando deputado estadual, perpetuado em foto publicada, na época, pelo jornal O Liberal.

www.ananindeuadebates.blogspot.com

e pensar que por aquí ainda se faz festival besteirol porque o serra resolveu proibir eu cigarrinho careta

FHC defendeu o falido neoliberalismo

A frase “a esquerda é burra” é de autoria de Fernando Henrique Cardoso (FHC), sociólogo de renome internacional e Presidente do Brasil entre 1995 e 2003.
Ficou famosa pelo simplismo com que desqualificava os adversários das políticas neoliberais do seu governo. Curiosamente tais políticas desqualificavam tudo o que ele antes tinha escrito enquanto sociólogo, o que o levou a pronunciar outra frase que ficou igualmente famosa: “esqueçam tudo o que eu escrevi”.
Tive ocasião de discutir com ele o significado da frase sobre a esquerda.. Discordava do seu sentido mais óbvio e intrigava-me a sua arrogância. Para FHC a frase tinha vários significados: a esquerda ainda não entendera que o neoliberalismo era a única solução para a economia mundial e a melhor garantia contra as propaladas crises do capitalismo; o principal líder da esquerda, Inácio Lula da Silva, era um operário ignorante e sem preparação para governar o país; a esquerda estava minada pelo fraccionismo e nunca se uniria (ao contrário da direita) para assumir o poder.
Tragicamente para FHC e seus aliados a frase mostrou-se errada em todos os seus significados desde a eleição de Lula até à crise do agora defunto (ressuscitará?) neoliberalismo.Mas, apesar disso, a frase ficou como um fantasma da esquerda brasileira, como se a esquerda tivesse de demonstrar a cada momento que não era burra e como se o mesmo ônus não impendesse, por outras razões mas com a mesma justificação, sobre a direita, ela sim, afinal perdedora. É sabido que os fantasmas, tal como os espíritos, atravessam tempos e fronteiras. Tal como discordei da caracterização simplista da esquerda brasileira, discordaria dela se aplicada à esquerda portuguesa.
Apesar disso, ante os atos eleitorais que se aproximam, pergunto-me se, a título preventivo e como dúvida metódica, não fará sentido pôr a questão: será a esquerda portuguesa burra? Ou melhor: nos próximos atos eleitorais quem se revelará menos burra, a esquerda ou a direita?
Ao contrário dos confusionistas do costume, dou de barato que há esquerda e direita. Tanto uma como outra são plurais, estão divididas em vários partidos e em várias tendências dentro de cada partido. Se tomarmos como referência as últimas eleições para o parlamento europeu e talvez a maioria dos actos eleitorais desde o 25 de Abril de 1974, os portugueses votam majoritariamente à esquerda.
De algum modo, a ideia de solidariedade social tem-se sobreposto à de darwinismo social, a ideia de um Estado protetor à ideia de um Estado predador, a ideia do bem público à ideia do interesse privado. E se é verdade que a esquerda governante tem frustrado consistentemente as expectativas que decorrem destas ideias, não é menos verdade que os portugueses têm teimado em crer que tal não é uma fatalidade e que a direita não oferece uma alternativa exceto em desespero de causa.
Daí que as frustrações com a esquerda governante se tenham traduzido, menos no crescimento da direita, do que no crescimento de opções pela esquerda até agora não governante, um fenômeno inédito na Europa de hoje. Em face disto, e a menos que os portugueses se sintam numa situação de desespero de causa, podemos concluir que, se nos próximos atos eleitorais a direita ganhar, a esquerda é mais burra que a direita.
Nas condições portuguesas, a esquerda corre o risco de ser mais burra que a direita por duas razões principais: confundir-se com a direita; dividir-se ao ponto de não poder unir-se no principal: impedir a eleição de um governo de direita.
Pelo que disse acima, quando a direita tenta se confundir com a esquerda (o que tem acontecido frequentemente) corre sempre menos riscos que a esquerda quando esta se confunde com a direita. Por outro lado, a direita tem uma história unitária muito mais consistente que a esquerda. Para que estes riscos se não concretizem, as esquerdas têm de mostrar aos portugueses que o coração da esperança continua a bater mais fortemente que o coração do desespero. Não é tarefa fácil mas não é impossível.
E isto que é válido para as eleições legislativas é igualmente válido para as eleições autárquicas. No que respeita a estas últimas, o caso de Lisboa será paradigmático. Parece óbvio que só por desespero se pode votar no candidato da direita. Por sua vez, o candidato principal da esquerda é um dos mais brilhantes políticos da nova geração de líderes de esquerda, só comparável ao líder da esquerda mais inovadora da última década. Se ele sair derrotado nas próximas eleições, obviamente a esquerda é burra.
Espero vivamente que tal não seja o caso.
Boaventura de Sousa Santos
sociólogo e professor catedrático da
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata ! Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage. Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados. Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado , com mestrado, doutorado e prestígio internacional. Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas. PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE, NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA , ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO. OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E VEREADORES. TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRUPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA " BRASILIENSE COSA NOSTRA ".